A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 12 de julho de 2009

Pascoaes e Hölderlin

Poetas da profecia e da divina loucura
à procura da índia ainda distante
encontram se numa infinita despedida
na ponte do tolo de Amarante

e lembram as ruínas do continente
célticas e gregas pedras no sol-pôr
e falam das hecatombes e da dor
da ignorância do dia impertinente

que alvoreceu na Europa desencantada
onde os gritos do mercado derrubam o mito
que era tudo mesmo e que é não mais nada

do que uma velha e gorda vaca bem acabada
na lembrança, remota, do rito
com o touro divino numa praia dourada.

1 comentário:

Paulo Borges disse...

Pascoaes e Pessoa visionam e efectuam um novo rapto de Europa, já não para Creta, mas para as "Índias espirituais", no voo largo e célere da divina I-lusão... São os poetas-profetas do futuro oculto no eterno instante e deixam a léguas de atraso todos os velhos do Restelo que se debatem ainda nas falsas questões do Velho Mundo, terra gasta que só reflorescerá pelo seu abandono. Com eles caminhamos, não já para Ocidente, como pretendia a jovem ingenuidade de Thoreau, mas para a re-Orientação vertical, essa que mais do que nunca hoje desponta no Finisterra, esse "Oriente ao oriente do Oriente" do "Opiário" de Álvaro de Campos.

O teu alemão é cada vez mais luso. Uma revisão e fica perfeito.

Havemos de dizer este e outros poemas, a retinir saúdes e taças de verde tinto, "na ponte do tolo de Amarante". Pascoaes e Hölderlin comparecerão e dançaremos a divina loucura com todas as ninfas do Tâmega, amadas e arrebatadas até ao infinito do que não tem nome!

Saúde, Dirk!