A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Carta que nos chegou...

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Subscrevi a petição em defesa dos livros e também tive a oportunidade de ler a notícia que a INCM fez publicar no Público (que, tenho ideia, quando surgiu, se denominava O Público).
Estranhei a inexistência de referência (expressa) a toda a movimentação em torno da maceração que se está preparando, desse Apocalipse que se aproxima e tão claramente denunciado na Carta Aberta dirigida ao Primeiro Ministro desta espécie de país.
É que a notícia é, tão flagrantemente quanto pode ser, uma resposta por intermédia pessoa, à Carta Aberta já referida. Sinal dos tempos. Ou tempo dos sinais?
Nestas subtilezas quanto à função dos livros, apetece-me tomar de empréstimo um slogan publicitário de uma marca de relógios. Já que falei do tempo considero adequado falar em instrumentos que o medem.
Diz o slogan que nunca somos verdadeiramente donos de um relógio da marca. Que apenas o conservamos para a geração seguinte.
Assim é, em minha opinião, quanto aos livros. Nunca somos verdadeiramente donos deles. Por muito que nos tenha custado ganhar o dinheiro para os comprarmos. Uma vez na nossa propriedade, eles como que se apoderam de nós e somos nós os dominados pelos livros.
E a nossa função é, meramente, tomar conta deles, conservá-los, apresentá-los, explicá-los, à geração seguinte.
Sim. Nunca somos verdadeiramente donos de um livro.
Destruí-los é destruir o que de mais nobre existe na humanidade. A capacidade criativa. O génio que inspirou alguém a debruçar-se, independentemente das suas condições pessoais, sobre uma folha de papel, e nela lançar a sua raiva, o seu amor, o seu desprezo, a sua ternura, a sua fúria, o seu carinho.
Um livro é filho de alguém.
Destruir o livro é destruir, por pouco que seja, o seu autor, ainda que este tenha morrido há milénios.

Com os melhores cumprimentos,

Luís Soveral Botelho


P.S.: A este respeito, já assinou a Petição MIL "Não destruam os livros!":
http://www.gopetition.com/online/28707.html

1 comentário:

Casimiro Ceivães disse...

Muito bom. E o mesmo se diga de uma obra de arte, de uma casa.

É por isso que a fealdade é imoral. E o mundo está atafulhado de livros, obras de arte e casas feias. Quem os destruiria de ânimo leve? Quem, e para que fim, os guardarão?