A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 9 de julho de 2009

As únicas duas fórmulas governativas que podem dar glória…



As únicas duas fórmulas governativas que podem dar glória e grandeza a uma nação são a monarquia absoluta e a república aristocrática. Sendo a tendência de toda a sociedade a de ser uma oligarquia, ou uma colecção de oligarquias, só podem ser verdadeiramente grandes dois tipos de sistema social — o que destrua todas as oligarquias e o que “organize” a oligarquia. Ora só o poder pessoal, à D. João II, pode esmagar as oligarquias; e só a República aristocrática, oligarquia dos melhores, pode, aceitando o defeito fundamental dos melhores, triunfar dele por dentro. A republica aristocrática é o sistema mais perfeito, porque é o mais estável dos dois. A monarquia absoluta depende de um homem; a república aristocrática é já uma instituição.

Todos os outros sistemas de governo são maus. A chamada “democracia” é apenas uma oligarquia complexa, ou uma complexidade de oligarquias. A monarquia constitucional é má porque é a média [?] entre o que morreu e o que não pode existir.

A sociedade, verdadeiramente, não é composta de homens, mas de agrupamentos; é, portanto, uma potencialidade de oligarquias.


Fernando Pessoa, Ultimatum e Páginas de Sociologia Política (Recolha de textos de Maria Isabel Rocheta e Maria Paula Morão. Introdução e organização de Joel Serrão) Lisboa: Ática, 1980, p. 80.

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