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UM BANCO PARA PROMOVER A LUSOFONIA
O governo afirmou recentemente não saber ainda qual o futuro estatuto dos dois bancos que foram nacionalizados : o Banco Português de Negocios e o Banco Privado Português.
A solução que parece mais provavel a curto prazo é a de uma privatização, o que accarreta o risco dos referidos bancos virem a ser comprados por capitais estrangeiros depois de terem sido salvos de falencia através de injeções de capitais publicos, quer dizer com fundos pagos pelos contribuintes portugueses.
Em meu entender, o governo deve ver aproveitar a oportunidade de ser actualmente detentor do capital do BPN e do BPP para criar, a partir das estruturas e dos activos destes dois bancos, um novo banco com a sua actividade orientada para o espaço lusofono e o desenvolvimento da CPLP.
A CPLP, desde da sua fundação, que tem necessidade de ter um banco que lhe permita ter uma capacidade de financiamento de programas e de projectos que os parcos orçamentos publicos dos estados membros lhe não permitem.
O desenvolvimento da CPLP tem estado até agora bloqueado devido em grande parte à falta de capacidade de financiamento para os seus programas de cooperação devido à inexistencia de fundos com disponibilidades suficientes para concretizar o grande potencial que representa a cooperação economica entre os diversos actores publicos e privados do espaço lusofono.
Um banco com uma tal orientação estratégica constituiria certamente um poderoso instrumento de desenvolvimento para todos os paises lusofonos e para reforçar a influencia dos paises lusofonos no mundo.
Texto enviado por José Sequeira
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terça-feira, 30 de junho de 2009
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5 comentários:
Não é por haver um banco que há fundos; é por haver fundos que há um banco...
Bem, eu pouco percebo do assunto, mas o comentário do Casimiro parece estar encavalitado na lógica.
Também acho que sim. Mas como a causa vale a pena, importa então arranjar os fundos...
o MIL brevemente irá pronunciar-se sobre esse tema...
esperem e verão!
Espero pois, com alguma curiosidade, confesso.
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