A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sobre o crescimento da língua portuguesa no mundo

Segundo a UNESCO, o português é - juntamente com o castelhano - a segunda língua com maior crescimento no planeta. Segundo a mesma fonte, a língua de Camões seria também a que teria maior potencial como uma "língua internacional". O português é já atualmente a sexta língua mais falada em todo o mundo e entre todas as línguas europeias, a terceira, seguindo-se ao inglês e castelhano nessa exclusiva lista.

Embora existem diversos números, atualmente deverão existir já mais de 240 milhões de falantes de português, dispersos por todos os continentes, desde Macau a Timor, passando pelas Flores e Malaca até aos cinco países africanos de expressão oficial portuguesa e terminando no continental Brasil e nas dezenas de milhões de luso-falantes dispersos por todas as migrações das últimas décadas. O capital cultural e económico decorrente desta dispersão e desta extensão humana é tremendo e encontra poucas semelhanças no mundo sendo o "quinto império" efetivo dos poetas e dos profetas da lusitanidade.

A energia propulsora que o Brasil tem revelado nas últimas décadas explica em grande medida o sucesso presente e potencial do português. Na América do Sul, após meio século de tímida presença, o Brasil começa a tornar-se um polo de desenvolvimento, e a capacidade de um falante de português para compreender o castelhano com grande facilidade, enquanto que ao invés, tal é bem mais difícil, é outro factor de vantagem para a língua de Camões (ver, a este respeito os estudos de Roberto Moreno). Efetivamente, em países como o Uruguai, a Bolívia, o Paraguai, entre outros, o português começa a ser uma língua franca mercantil e começa até a ser lecionado nas escolas primárias como segunda língua (Uruguai).

A UNESCO estima que pelo facto de mais de metade da população da América do Sul ser capaz de se exprimir em português, que esta será a língua com maior potencial de crescimento como língua internacional, algo que é reforçado pela presença de Angola e Moçambique na África do Sul, já que em 2050, haverá mais de 80 milhões de luso-falantes em África, sendo boa parte deles habitantes de uma das economias africanas com maior potencial de desenvolvimento: Angola.

Na Ásia, a situação do português é menos sólida: Macau continua a ser um oásis de lusofonia no extremo oriente, e o facto do governo chinês ter escolhido o governo local com interlocutor privilegiado com a CPLP reforçou o papel lusófono de Macau, mas apesar disso, a língua continua a ser tão minoritária entre os chineses de Macau, como o era na época da presença portuguesa. Goa é um caso dramático, fruto do desinteresse de Lisboa e de um certo revanchismo do governo central indiano, já que o português é aqui falado apenas por algumas centenas de idosos que se recordam ainda da ocupação portuguesa de, terminada em 1961. Timor Lorosae bate-se com a interesseira força da influência do inglês australiano e da recordação bem viva da Indonésia, único país com quem partilha fronteiras terrestres e com quem consuma o essencial das suas relações económicas. Apesar destas dificuldades, graças a Timor e a Macau, o português não ira desaparecer tão rapidamente do oriente. Desde logo, porque muitos países da região têm interesses económicos na CPLP, a começar pela China que mantêm várias atividades em Angola e por quase todos, que importam alguma coisa dessa potência alimentar exportadora que é hoje o Brasil.


Fontes:
http://blackmaps.wordpress.com/2009/05/05/luso-tongued-world/

http://en.wikipedia.org/wiki/Geographic_distribution_of_Portuguese

6 comentários:

Paulo Borges disse...

Boas notícias. A questão é o que vai ser veiculado pela língua e pelos seus falantes, além dos inevitáveis negócios!...

José Pires F. disse...

São os novos tempos, por isso concordo e se torna urgente uma academia dedicada à Língua/Ortografia portuguesa.

Rui Martins disse...

Que poderia começar pela fusão dos dois institutos da língua brasileiros e português...

José Pires F. disse...

Isso seria ‘ouro sobre azul’, Rui.

Casimiro Ceivães disse...

:)

O melhor de dois mundos...

Renato Epifânio disse...

Já existe o Instituto Internacional de Língua Portuguesa (supostamente, para ser gerido pelos vários países da CPLP). Está é moribundo...