A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 16 de junho de 2009

Com o título em inglês, em folha solta, manuscrito (cópia talvez), encontra-se à venda, num acreditado alfarrabista da capital, o seguinte poema, cuja autoria se desconhece, com votos de que alguém, com suficientes conhecimentos, seja capaz de fornecer uma qualquer pista que leve à sua identificação:


I AM IN THE PAINTS

Tudo são cousas, nada mais que cousas,
eu próprio cousa sou, não sou ninguém:
tudo vai desfazer-se sob as lousas,
nada de mim restando... e muito bem.

Ficam meus versos, ficam meus escritos,
em grande parte inéditos, fechados
numa arca a sete chaves, manuscritos,
que um dia talvez sejam divulgdos.

Já cá não estarei para saber
o que no respeitante aos meus conceitos
os críticos terão... para dizer.

Que importa o que, não existindo Deus
para julgar meus actos e defeitos,
possam de mim pensar... os fariseus?!...

8 comentários:

Manuelinho disse...

Não duvido ser um Camões genuíno! A linguagem, o estilo, a métrica não enganam.

Impressionante, o que ainda se encontra nos alfarrabistas! Isto vale ouro!

Até pelos contributos decisivos para reformular toda a visão que a crítica até hoje tem acerca do Épico e da sua relação com a sua poesia... Esta descoberta vai revolucionar os estudos camonianos!

Estou impressionado.

Manuelinho disse...

O enigma é o título em inglês. Presumo que seja uma gracinha do copista, que lhe diz dar um toque shakespeareano...

Ruela disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
João de Castro Nunes disse...

Foi "removida", mas chegou a ser lida e... registada!

João de Castro Nunes disse...

No reverso da folha, há a seguinte variante da primeira quadra:


Tudo são cousas, nada mais que cousas,
eu próprio cousa sou, cousa nenhuma:
tudo vai desfazer-se sob as lousas,
de mim não perdurando cousa alguma.

João de Castro Nunes disse...

O fundamento deste estratagema
foi ver se havia críticos capazes
de com razões e provas eficazes
reconhecer o autor deste poema.

João de Castro Nunes

João de Castro Nunes disse...

Por elevadíssimo preço, este manuscrito acaba de ser adquirido por um particular que fez questão de manter o anonimato.

João de Castro Nunes disse...

A opinião dominante, entre os especialistas, é que se trata de um desconhecido texto de Camões com uns toques de Ferando Pessoa; daí... o título em inglês. O senhor Manuelinho só se enganou no... shakespeareano. Uma mina de ouro!