A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 25 de maio de 2009

VALE O QUE VALE

(Para o meu Amigo Júlio Teixeira de Lima
que mesmo quando escreve em prosa
revela ter alma de Poeta)

A minha poesia não precisa
de discutíveis láureas académicas
nem de ser alvo de questões polémicas
por ser ou não daquela ou desta guisa.

Vale por si, quer se concorde ou não,
pela autenticidade que possui,
o que, mais do que nada, contribui
para lhe dar geral aceitação.

Ao que suponho, basta para o ver
dar-se ao trabalho de escutar ou ler,
sem preconceito algum na sua mente,

qualquer soneto meu, cujo andamento
se rege pelas leis do firmamento
que apenas o Poeta infere e sente!

JOÃO DE CASTRO NUNES

2 comentários:

julio disse...

Amigo João
a melhor forma de agradecer e homenageá-lo foi assim, com uma poesia das ditas marginais:

Senda


Caminha...
Porém assim de cabeça abaixada
O teu costado pesa-te,
Pesa-te e é um fantasma e nem é nada!

É o medo cego que às cegas levas,
Mas pra quê o levas, na tua estrada?
Pois ainda que por ela vás sozinho
Ela é o teu caminho

É a tua porta de entrada!

Pensa nela com afeto e com carinho
E ainda que por ela vás sozinho
A impedir-te quem se atreve
Sigas leve, o teu destino?

A tua estrada?

Caminha...
E já agora de cabeça levantada
Segue em frente,
O teu destino incontinente
Pois só tu conheces as tuas pegadas.

Segue em frente

Seja a via de pedras ou na tua Mente
Não importa segue em frente
E não te prendas
Nem te iludas mais com nada

Mesmo com mais nada!

Conquanto sim, para onde vais
É um lugar desconhecido
E só tu o poderás reconhecer
Que aí ninguém nunca haverá ido

Por ser aí onde tu és sozinho em teu ser.

João de Castro Nunes disse...

Meu bom Amigo Júlio Teixeiara de Lima:

Agradeceu-me em bandeja de prata com o seu belo poema "marginal". É muito original a sua maneira de se expressar em poesia. Tem força e criativade. Tem mensage!
Recordo-lhe, a propósito, que quem um dia "recebeu o baptismo dos Poetas", na expressão de Antero de Quental, nunca está "sozinho" na via sinuosa que nos leva "sabe-se lá onde"! Para mim, ao Infinito, que não sei onde fica, mas pressinto que existe... e nos espera. Sinceramente.
Cordiais saudações luso-brasileiras.

JOÃO DE CASTRO NUNES

P.S. - A fim de lhe remeter alguns dos meus livros de poemas, disponíveis, peço-lhe que me indique o seu endereço postal. São edições de autor que, reservadas aos amigos, nunca foram postas à venda. Cordialmente.