A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Só existem nações




A humanidade não existe sociologicamente, não existe perante a civilização. Considerar a humanidade como um todo é, virtualmente, considerá-la como nação; mas uma nação que deixe de ser nação passa a ser absolutamente o seu próprio meio. Ora um corpo que passa a ser absolutamente o meio onde vive é um corpo morto. A morte é isso - a absoluta entrega de si próprio ao exterior, a absoluta absorção no que cerca. Por isso o humanitarismo e o internacionalismo são conceitos de morte, só cérebros saudosos do inorgânico o podem agradavelmente conceber. Todo o internacionalista devia ser fuzilado para que obtenha o que quer, a integração verdadeira no meio a que tende a pertencer. Só existem nações, não existe humanidade.


Fernando Pessoa, in "Textos Filosóficos e Esotéricos", 1915

7 comentários:

AAG News disse...

Absolutamente de acordo e poder-se-ia começar por fuzilar todos os internacionalistas rácicos com a mania que são arianos, os nazis !

L+G

Casimiro Ceivães disse...

Oh L+G, isso é que se chama 'três tiros na água...'

julio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
julio disse...

Pena que Fernado Pessoa - com todo o respeiro - não fumava cachimbo!

De repente poderia estar em algum museu...
Mas também é necessário livrá-lo da culpa de saber tudo e de sua palavra infalível.

Que a humanidade é um todo, não há dúvida: Huma-Unidade.
Nações nascem e morrem e a humanidade segue existindo.

Renato Epifânio disse...

Entre o "só existem nações" e "só existe humanidade" há, decerto, um caminho do meio. Que não passa por fuzilamentos...

AAG News disse...

Fernando Pessoa podia não acreditar na humanidade, (tinha horas e maus fígados) mas tem todo o direito é uma pessoa, e isto quando se vive muito tempo entre pessoas... cada vez ficamos mais desiludidos, é chato, mas também é engraçado, às vezes...

Não somos Deus, nem o Agostinho da Silva, nem Jesus Cristo, nem o padre Vieira nem eu nem tu, nem vós o somos.

Se houver fuzilamentos massivos, mesmo para os nazis, proponho que se acabem com as balas.

Ariana Lusitana disse...

Fernando Pessoa foi um liberal, um pouco monarquista mas democrático, e um individualista que defendeu uma "aristocracia do mérito". Não defendeu a tirania, não é parte do pensamento burguês. Um autor é um mundo, não se queira "lavá-lo" até que pareça mais um amorfo, como se faz a muitos. Aqui, a ser o parlamento de Taiwan. Escreveu para pessoas inteligentes.