E então, aos pares desta nave – Nova Águia – ninho, da lusofonia, e quem diria! Ás vezes com atritos e outras vezes com afagos, mas a constância e a presença além dos senhores fundadores e outros mais próximos, a Ariana Lusitana é uma voz presente e sem ela a casa perderia uma Militante...
Não importa a sua linha política, seu humor, seu jeito de ser e de existir, cumpre-se.
E este é mesmo um tempo de interações e trocas e quanto mais prosa em vez de atritos mais veloz se realiza o que aqui viemos fazer e seguimos fazendo.
Às vezes querendo, apenas querendo e muito tempo revendo o passado a vasculhar nas prateleiras os velhos livros, ou em nosso arquivo mental...
É que havia um entusiasmo, um tempo de prosperidade no mundo e até quem não era próspero nem sábio, mas herdara um paraíso como país e então seguiu dando preferência à noite das paixões e ao dia com cinismo as mentiras...
Mas o mundo próspero, em boa parte próspero de bugigangas pras festas chinesas com balões e bolhas coloridos fabricados com mão de obra escrava, e outras práticas “contrabandescas” que os tornavam baratos na mesma medida do efêmero valor e supérflua utilidade, estourou.
Estourou a bolha da prosperidade.
E por um tempo a onda de ar deslocado manteve o discurso travado entre capitalistas e socialistas dentro e fora do governo, mas desfrutado fartamente por um estado proletário instalado no governo, o rico capital às montanhas arrecadado do povo, em nome do povo toma para si o maior e o menor, a migalha, a esmola ao povo rindo e soltando fogos distribui.
Pobre povo!
É mesmo tempo de tudo que no fim é mesmo um nada.
É um tempo de um todo estragado, em boa parte.
Momento em que à vida se cuida como se a vida fosse a morte.
È tempo de muitos tolos com muito dinheiro viajarem...
Mas, sem saírem do lugar.
Por mais velozes e para longe voem
Por mais alto sigam a altura da cachaça,
Ou no mais baixo ventre da inteligência
Não dá a certos senhores...
Por mais breves vão de um lugar para outro
Mais que não saírem do mesmo lugar.
É este mesmo um tempo real
Por não existir de verdade
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
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sábado, 16 de maio de 2009
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