AB
... A vida que se esperava fértil e de grandes realizações, chega ao final sem grandes recordações... Termina melancólica e triste, a esvaziar-se pelos poros da pele do velho corpo já decrépto, cujos passos incertos vagarosamente o vão parando, parando e a morte furta finalmente ao viver a velha forma.
Mas não morre ali a vida por não estar sujeita à existência efêmera da velha capa de carne e osso; prossegue sua infinita caminhada em outra esfera de existência, onde sempre existirá como unidade absoluta.
Mergulha por alguns instantes aqui ou ali uma pequena raiz, constitui-se neste ou naquele corpo, mas em seguida o abandona em seu reino, para que volte ao “pó” de origem. Porém a vida prosseguirá sua eterna caminhada levando em seu ventre aqueles minúsculos pontos de energia marcados a testemunhar de que por instantes se prendera às formas.
E assim em breves experiências colhidas através de infinitos corpos, em milhões sem fim de etapas, cumpre seu papel de animar e colher deste ânimo apenas as experiências das formas passageiras.
Ainda que o ser passageiro seja absolutamente oposto à sua natureza universal de unidade.
E é também por esta razão que vai sempre, segue e se chama na língua Sânscrita o Jiva Universal!... Ou Onda de Vida Inseparável e Única, mas capaz de se fazer Indivíduo...Jiva...
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
sábado, 30 de maio de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
SUPREMO DILEMA
Se nada mais houver depois da morte
que o pó em que nos vamos transformar,
não é muito aprazível essa sorte,
mas tem aspectos a considerar:
lado a lado contigo ou confundidos
na mesma campa, como quere a gente,
corpo com corpo, para sempre unidos,
tudo ali finará... fisicamente.
Mas se não for assim, se Deus houver
e à nossa espera entre anjos estiver
em páramos sem fim cheios de luz,
então, amor, quanto melhor seria,
alma com alma, ir conviver um dia
no reino ao qual a morte nos conduz!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Acredito.
Crao amigo João, acredito
Siga a vida em frente...
No presente salve-se a arte e a ternura pelos diferentes.
Mas se não for possível dizer em poesia, se diga de alguma forma esperança...
Ou será sonho?
Enviar um comentário