A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 30 de maio de 2009

META-FIXA AB...

AB

... A vida que se esperava fértil e de grandes realizações, chega ao final sem grandes recordações... Termina melancólica e triste, a esvaziar-se pelos poros da pele do velho corpo já decrépto, cujos passos incertos vagarosamente o vão parando, parando e a morte furta finalmente ao viver a velha forma.

Mas não morre ali a vida por não estar sujeita à existência efêmera da velha capa de carne e osso; prossegue sua infinita caminhada em outra esfera de existência, onde sempre existirá como unidade absoluta.

Mergulha por alguns instantes aqui ou ali uma pequena raiz, constitui-se neste ou naquele corpo, mas em seguida o abandona em seu reino, para que volte ao “pó” de origem. Porém a vida prosseguirá sua eterna caminhada levando em seu ventre aqueles minúsculos pontos de energia marcados a testemunhar de que por instantes se prendera às formas.

E assim em breves experiências colhidas através de infinitos corpos, em milhões sem fim de etapas, cumpre seu papel de animar e colher deste ânimo apenas as experiências das formas passageiras.

Ainda que o ser passageiro seja absolutamente oposto à sua natureza universal de unidade.

E é também por esta razão que vai sempre, segue e se chama na língua Sânscrita o Jiva Universal!... Ou Onda de Vida Inseparável e Única, mas capaz de se fazer Indivíduo...Jiva...

2 comentários:

João de Castro Nunes disse...

SUPREMO DILEMA


Se nada mais houver depois da morte
que o pó em que nos vamos transformar,
não é muito aprazível essa sorte,
mas tem aspectos a considerar:

lado a lado contigo ou confundidos
na mesma campa, como quere a gente,
corpo com corpo, para sempre unidos,
tudo ali finará... fisicamente.

Mas se não for assim, se Deus houver
e à nossa espera entre anjos estiver
em páramos sem fim cheios de luz,

então, amor, quanto melhor seria,
alma com alma, ir conviver um dia
no reino ao qual a morte nos conduz!

JOÃO DE CASTRO NUNES

julio disse...

Acredito.

Crao amigo João, acredito

Siga a vida em frente...

No presente salve-se a arte e a ternura pelos diferentes.

Mas se não for possível dizer em poesia, se diga de alguma forma esperança...

Ou será sonho?