A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Corona Fulgens: visões

As trevas são negação da luz, e as negações não têm nem podem ter bondade, porque não têm ser. A mesma escritura o significou claramente na criação de uma e outras. Quando fala da luz, diz que Deus viu a luz, que era boa: Facta est lux: et vidit Deus lucem, quod esset bona; (Gen I - 3 e 4) (1) pelo contrário, quando fala das trevas, que já eram antes da luz: Et tenebra erant super faciem abyssi, (Ibid -2) (2) não diz que visse Deus as trevas, ou dissesse que eram boas. E porque? Porque a luz como tem ser, e tão excelente ser, tem bondade e é boa; porém as trevas como são negação, e não têm ser, não podem ter bondade, nem são boas.

(1) A luz começou a existir. Deus viu que a luz era boa

(2) As trevas cobriam o abismo

Padre António Vieira, Sermão de Santo Agostinho, pregado na sua igreja e convento de S. Vicente de Fora em Lisboa no ano de 1648.

3 comentários:

Casimiro Ceivães disse...

Outro autor maldito...

Paulo Borges disse...

Aconselho a leitura da grande teologia cristã, por exemplo pseudo-Dionísio, São Gregório de Nissa, João Escoto Eriúgena, para uma outra leitura das Trevas...
Estes é que são autores malditos, pois ninguém os lê nem entende. Vieira tem muito quem o leia.

Embora tudo isto ainda sejam visões...

Casimiro Ceivães disse...

Tem razão, à teologia cristã pouca gente a entende... e sem ela, séculos de pensmento lusíada ficam absolutamente impenetráveis.