A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 27 de abril de 2009

TU_________________PASCOAES

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o instrumento do sonho nunca foi tão mátreo quanto o ventre de uma montanha. em espírito de oratória. em poética a.deslumbrada de terra macia. no cumprimento quase álgido de retirar o osso ao verbo e ser mancha de combate no tempo que foi escravo de todos os desejos.espumoso e feito de urze o poema escorreu. ermal e marino no esconjurar de sílabas aparentemente mas só aparentemente dóceis.ficaram de bronze. arderam esbraseadas as metáforas. e resguardo-te hoje na lúcida ilusão de te saber mais pascoalino que o nome dos ramos . incógnita te sou o rosto mais claro do desvelo. desvio ágil de quem sabe seres a terra antes da semente. insurrecto o dilúvio do absoluto.ligamentos aéreos na língua que sendo luz foi divina. como um pássaro de espuma. a ser mar e oriente. mundo inteiro de repente.TU_______________Pascoaes..

6 comentários:

José Pires F. disse...

Repito-me, sei bem, mas quando te leio sobre Teixeira de Pascoaes, sinto uma forte impressão só igualável à que tive quando um dia em visita à sua casa, ali para os lados de Amarante, me deparei com um sossego e uma paz tais, que me despertou e me levou a presumir compreender a razão da sua poesia e do saudosismo (coisa que me fascina enquanto movimento).

Como sempre, excelente, uma sinfonia de palavras onde o inter-relacionamento entre o estético e o ético emociona. Noto-lhe ainda o forte respeito pela identidade, configurada de forma unitária na criatividade poética e filosófica.

Assim se diferencia o que é de César do que pertence a Deus.

Bem-hajas, Isabel.

julio disse...

"o instrumento do sonho nunca foi tão mátreo quanto o ventre de uma montanha".

"Morebe é nome dessa "Montanha".

Pátrio é o dom primordial do Rei e Rainha, até em seu Cabalístico nome:
Melk-Tzedek.

Nós cá de cima sonhando quanto mais belo o sonho mais bela a oratória, porque já aí não vingam os desejos...

Depois, bem depois é o Ser e seus deuses e ao poeta o dom e o seu louvor...
Mas que as palavras ásperas no dizer sem dizer são suaves pelo amor e coração de uma mulher.

Saudações fraternais

Renato Epifânio disse...

Belo texto. Vai para o Poemáguio...

José Pires F. disse...

Renato, permite que te dê os parabéns pela escolha.
Excelente leitura.

Forte abraço.

Unknown disse...

E o meu repetir é o sorriso, com os olhos, com a boca e com a alma...
No entrelaçar das palavras ariscas, a linha e o tom puro que vejo só tu traças.
Se na alma as palavras são soltas, existe em ti um ventania sem fim.

E realmente bela escolha para o "Poemáguio"...

Beijo de cá das águas.

Paula Viotti disse...

Assim,
escorreu da pena fêmea
um mar de metáforas
sobre o poeta
agora,
semente que florescerá
no poemáguio.

Voará longe
nas garras de quem o lê.

Boa escolha NA.

Belo Isabel,
obrigada por o partilhar aqui.


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