"Ninguém é mais escravo e sem esperança
do que aqueles que falsamente acreditam serem livres".
do que aqueles que falsamente acreditam serem livres".
Johann Wolfgang von Goethe
A humildade sempre.
Rimbaud falava da liberdade livre. Todavia, assim como na arte, na coordenação a detença numa estética do pensamento tornado substância coerente é, também, um meio de liberdade criativa de um corpus de intervenções no seio de um grupo.
A escusa de que há interpelações do meio, flutuações da consciência recordam-me o cientista que diz que há vários eus e que este eu que aqui está não é o mesmo que aquele que desligará este computador.
Na minha perspectiva, porque acredito no ser humano, assim como os hábitos podem ser dominados também, assim, a racionalidade que tanto embandeiramos pode ser a nossa forma de coerência, pois, devido a esta mesma racionalidade, se às vezes podemos sê-lo então podemos sê-lo sempre.
Quem não gosta de aprender com a experiência não se tornará mais inteligente.
Ora, porque tudo tem a ver com tudo, a velha vivificação da dualidade/bifurcação da ciência vs. religião estabelece também implicitamente uma relação de ambivalência, pois quando a ciência não percebe a crença estabelece e quando a religião não alimenta o mistério a ciência evolui.
"Somos o esquecimento que seremos".
Jorge Luís Borges
Fecho abraçando o início: atenção é humildade.
P.S.
Já agora, não totalmente a despropósito, para que pelo menos aqui não seja de somenos:
A economia, como ramo da sociologia, deveria ser organizada no sentido de satisfazer as necessidades das pessoas, mas o que se passa neste pré-e-prolongado domínio do capitalismo é que este mesmo cria necessidades nas pessoas para depois satisfaze-las, sempre com o lucro como base de sustentação da sua actividade, ou escudando-se com o progresso como palavra de ordem.
Entretanto, convém não esquecer uma condição recentemente crónica da mentalidade humana: a de que o dinheiro é Deus.
2 comentários:
Sem memória não há ser. Foi isso que descobriu o Cardoso Pires...
Abraço
"Deuses fomos e disso nos temos esquecido"
Santo Agostinho
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