A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Sobressaltos - “Que há dentro deste ser, que não tem limites? "

“Que há dentro deste ser, que não tem limites? Que há dentro deste ser de real e verdadeiro? Cada um assume proporções temerosas. Caem lá dentro palavras, sentimentos, sonho – é um poço sem fundo, que vai até à raiz da vida. À superfície todos nós nos conhecemos. Depois há outra camada, outra depois. Depois um bafo. Ninguém sabe do que é capaz, ninguém se conhece a si próprio quanto mais aos outros, e só à superfície ou lá para muito fundo é que nos tocamos todos como as árvores de uma floresta – no céu e no interior da terra. De mais baixo ainda vêm terrores, ânsias, desespero… A maior parte das criaturas não só se ignoram como não passam nunca da camada superficial.
È um erro supor que o homem ocupa um espaço limitado no universo: cada homem vai até ao interior da terra e até ao âmago do céu. A parte de cima foi cortada, mas o que resta da alma é um poço sem fundo. Uma obscuridade”

- Raul Brandão, Húmus, Lisboa, Vega, 1991, 3ª edição, pp.47-48.

1 comentário:

julio disse...

Tudo o que há no universo está dentro deste ser.

Cada um assume as defesas semelhantes às que sofreu ao longo do tempo, em nome da salvação, do direito, da educação forjada pelo homem cruel e ancestral.
E aí niguém conhece a si próprio, na mesma razão que o outro é sempre um oposto, que deve ser combatido na defesa de si e da espécie, como no inicio ancestral; mas ora com certo requinte de crueldade mental...
E isto milhões de anos de evolução depois, é desalentador.

Na camada superfical vão os superficiais olhando fora a esperar ou delegando a outro o que só eles poderão fazer:

Reunir e selecionar doutrinas puras de quem tenha brilho próprio sem tadução maldita de seus tradutores, ou traidores, que em nome de Deus nos trouxeram coletivamente até aqui, e seguí-las, não esses falsos profetas das sete ciências.

Mas individuos há ou em pequenas comunidades (como já foi dito em outro comentário por outro irmão)
que sabem o que querem, e beberan já do cálice da verdadeira fraternidade.

Mas também ouvi e cri, que a Lei não abandona seus filhos.

Estamos num fim de ciclo, e o que se pode fazer?
A substância de que a humanidade huma-unidade é formada é una...

Portanto Deus não tem culpa nem intervém,mesmo quando em seu nome o homem explora outro homem, porque Deus se fez homem com todos os atributos de si mesmo.
A alma é o campo da batalha onde vai o indivíduo.
Aqui reside o perigo e a esperança de descer ou subir.
Descer no sentido de separar e causar antagonismo leva à morte;
subir no sentido de unir almas e em real sentimento fraterno reconhecer no outro a si mesmo, liberta e afasta o medo e a espera por algo que nunca vai chegar.