A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 14 de abril de 2009

O valor da tradição

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Didaticamente, definimos tradição tudo aquilo que foi incorporado ao estilo de vida de um grupo especifico de pessoas e que foi mantido e repetido através dos tempos conferindo-lhe um aspecto cultural. Isso associado à constituição genético-morfológica e ao ambiente irá determinar e qualificar esse povo. Quando percebemos a fleuma saxônica do europeu do norte, o fatalismo do oriental, o fetichismo do africano e o utilitarismo do americano, estamos conferindo características especiais à sua conduta, que o identifica.

Dentre o pluralismo genético e cultural brasileiro podemos verificar, especialmente no povo “bate-praia” do sul do país, tradições açorianas chegadas no século XVIII. que deitaram raízes e passaram a fazer parte da cultura popular brasileira, notadamente de Santa Catarina ( Florianópolis) e Rio Grande do Sul.
No culto aos santos, em especial ao Divino Espírito Santo, no hábito antigo de fundar Irmandades e Associações, nas procissões e festas populares, no gosto pelo artesanato e pela música, na mesa farta, no respeito e amor à família, no sentimento arraigado aos valores da terra, na paixão pelo mar e pela natureza, vemos a tradição açoriana renovada e adaptada à região.

Relembrando umas quadrinhas populares açorianas:

Senhor Espírito Santo
Lá da casa da Ribeira
Cheira a cravo, cheira a rosa
Cheira a flor de laranjeira

Tenho tantas saudades
Como folhas tem o trigo
Não as conto a ninguém
Todas consumo comigo

Minha triste saudade
Vamos nós mais devagar
O amor é criancinha
No correr pode cansar.

Pus-me a cantar saudade
Ao pé de uma vede cana
Respondeu-me uma folhinha
Triste vida a de quem ama!

Maria Eduarda Fagundes
Uberaba, 13 de abril de 2009.

1 comentário:

AfonsoHRAlves disse...

A poesia vem no caminho das imagens arquetípicas dos locais culturais que citas. Gosto do texto e da inserção dele neste contexto de busca de imagens e sinais desta era que não sabemos como caminhará.