A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 29 de abril de 2009

GUINÉ


Elephant Drinking (Amboseli), Nick Brandt, 2007


Terra, que és minha, dentro do teu ventre fui

Como uma nau a crescer no ouro-espelho da praia,

Inconcluso, abandonado, escombro, ruína antes

De o ser, feto de búzios no azul de gruta funda,

Uma estranha tapeçaria branca que as Balantas

Estenderam no feitiço. Eu era, eu sou, leopardo

De neve, impossível na raridade e na solidão

Dos monstros sem lar, africano sem me deixarem

Os exílios altos dos imbondeiros, com os Fulas

De bicicleta a perguntar: Nasce, nasce o menino?

Nasce, nasce sim, para além do mar que é tabu,

Numa Irlanda que não é a Irlanda, os silvos e

As chaminés das fábricas e os portos, os portos,

Os navios a partir e a chegar. Saudade, sempre,

Da minha terra que não vem, Mãe Negra, carícia

No poente vermelho de todos os elefantes tristes,

Mestres, que sabem que há um só lugar para morrer.

Jesus Carlos

5 comentários:

Renato Epifânio disse...

É curioso como alguns textos, pelo seu peso, interrompem o fluxo. E não estou a falar do elefante...

JSL disse...

Espelho meu, espelho meu ...
Se o mundo cegou porque não cego eu?

O rei vai nu entre súbditos de esquizofrenia e verborreia de infâmia.

Espera-os um banquete de ausência de ideias e os comensais são palavras ocas com sabor ao vazio que os enche.

Não se escondem maus espíritos nas palavras, porque há sempre um dia que o sol não nasce para todos.

Ruela disse...

Um post de pesos pesados!



Abraço.

jorge vicente disse...

ainda não cheguei a perceber se vocês gostaram do texto ou não... eu gostei muito!

um grande abraço
jorge vicente

Renato Epifânio disse...

Eu gostei!