o fermento é o único testemunho que pode ser chão. do silêncio das coisas ou das coisas em silêncio.
parcimónia dos ossos em ausência virtual o que nos é rosa também é cimento. com que resistimos aos dias. um andar sobre locuções metálicas como manchas de leite ácido.
assim este rumo incerto e sem fibras no país que se afronta com secura. luz que abre o rasgão da fome como pastores da incompetência. herança feita nostalgia ou apenas irrelevância de uma vontade séria.
é ácido o grito no lugar do medo . e antes que seja tarde que se atarde o fundo. o desígnio das estradas é levar a semente.
que abril se levante e nos devolva o sentido. que o chão já arde na voz surda dos que perdem tudo.
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(no lugar dos "ques" e dos "ses"___________ou a árida semântica dos falsos querubins onde a dispersão é um quarto de luz e uma janela articulada de espinhos)
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
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5 comentários:
Bravo!
A força serena do pensar e saber dizer.
Do leite ácido ressurgirão novas e vermelhas rosas.
e pela tua seiva. pelas tuas palavras, isabel, abril descobre-se sempre, em poesia.
"herança feita nostalgia ou apenas irrelevância de uma vontade séria".
Assim caminha a humanidade, e assim o mundo desce ao fundo de si mesmo.
Aumento o coro de Bravo!
Na lembrança e no peso dos dias... O rastro de uma esperança suave...
Que belas palavras... sempre.
:*
Eu rendo-me à evidência deste testemunho
e espero-o fermento. Sempre. Sempre.
P
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