A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 22 de abril de 2009

A Música do Dia do Mar

Seguindo a onda da nova música d'Os Golpes que canta a morte morre inteira pela força das nossas mãos...

Eis o Regresso ao Passado, nunca igual: mas para sempre igual ao diferente.


3 comentários:

Unknown disse...

«a saudade amada»

«V
Mas a Ideia quem é? quem foi que a viu,
Jamais, a essa encoberta peregrina?
Quem lhe beijou a sua mão divina?»
Com seu olhar de amor quem se vestiu?

Pálida imagem, que a água de algum rio,
Reflectindo, levou... incerta e fina
Luz, que mal bruxuleia pequenina...
Nuvem que trouxe o ar e o ar sumiu.

Estendi, estendei-lhe os vossos braços,
Magros da febre dum sonhar profundo,
Vós todos que a seguis nesses espaços!

E entanto, ó alma triste, alma chorosa!
Tu não tens outra amante em todo o mundo
Mais que essa fria virgem desdenhosa!

VI
Outra amante não há! não há na vida
Sombra a cobrir melhor nossa cabeça,
Nem bálsamo mais doce, que adormeça
Em nós a cantiga, a secular ferida!

Quer fuja esquiva, ou se ofereça erguida,
Como quem sabe amar e amar confessa,
Quer nas nuvens se esconda ou apareça,
Será sempre ela a esposa prometida!

Nossos desejos para ti, ó fria,
Se erguem, bem como os braços do proscrito
Para as bandas da pátria, noite e dia.

Podes fugir... nossa alma, delirante,
Seguir-te-á através do infinito,
Até voltar contigo, triunfante!

VII
Oh! o noivado bárbaro! o noivado
Sublime! aonde os céus, os céus ingentes,
Serão leito de amor, tendo pendentes
Os astros por dossel e cortinado!

As bodas do Desejo, embriagado
De ventura, afinal! visões ferventes
De quem nos braços vai de ideais ardentes
Por espaços sem termo arrebatado!

Lá, por onde se perde a fantasia
No sonho da beleza; lá, aonde
A noite tem mais luz que o nosso dia;

Lá, no seio da eterna claridade,
Aonde Deus à humana voz responde;
É que te havemos de abraçar, Verdade!

VIII
Lá! Mas aonde é ! aonde? - Espera,
Coração indomado! o céu, que anseia
A alma fiel, o céu, o céu da Ideia,
Em vão o buscas nessa imensa esfera!

O espaço é mudo: a imensidade austera
Debalde noite e dia se incendeia...
Em nenhum astro, em nenhum sol se alteia
A rosa ideal da eterna primavera!

O Paraíso e o templo da Verdade,
Ó mundos, astros, sóis, constelações!
Nenhum de vós o tem na imensidade...

A Ideia, o sumo Bem, o Verbo, a Essência
Só se revela aos homens e às nações
No céu incorruptível da Consciência!»
Antero de Quental

A Saudade, tal como a Ideia do Homem é a Esposa/o. O Dois do Um de Si. O Outro que o faz Ser Hum-ano.

Unknown disse...

Por isso Bandarra o vaticinou, a par do simbolismo da 'Ilha dos Amores' de Camões:

«Todos terão um amor,
Gentios como pagãos,
Os Judeus serão cristãos,
Sem jamais haver error.»

Unknown disse...

Assim seja,
Heróis do Mar do Amor.