A responsabilidade deste empobrecimento do português resulta em grande medida do facto da língua não ser já definida a partir daquele que era tradicionalmente a fala de Coimbra, e da sua Universidade. Atualmente, são os meios de comunicação que definem esta norma, e que estão, portanto, na direta razão desse empobrecimento radical do vocabulário.
Artur Anselmo acredita que o Acordo Ortográfico de 1990 "não vai resolver todos os problemas"... Aliás, o filólogo acrescentou ainda que: "Percebo que os ingleses não tenham acordo nenhum com a Austrália e que os australianos não tenham acordo nenhum com os Estados Unidos da América. Nós queremos consultar um dicionário do Inglês de Inglaterra e consultamos o Oxford mas, se queremos consultar o Inglês dos Estados Unidos, vamos ao Webster". Adoptando uma posição quando ao Acordo de 1990, é no mínimo... dúbia e especialmente estranha na instituição que em Portugal mais responsabilidades detêm na aplicação do texto do Acordo Ortográfico e que não auguram nada de bom para o empenho que a Academia de Ciência está a imprimir no determinante passo para a sua aplicação que é a elaboração do Vocabulário da nossa variante da língua portuguesa.
Concorda com o Acordo Ortográfico de 1990? Se sim, assine esta petição.
Fonte:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1369376
1 comentário:
Quando fala de Coimbra e da Universidade, Artur Anselmo refere-se essencialmente à 'pronúncia' e não ao 'vocabulário'.
Mas é mais interessante pôr as coisas desta forma: como os jornalistas com o Bento XVI, assim fica lançada a 'polémica'.
Falta dizer 'alguns sectores manifestaram-se já pela resignação de Anselmo".
Nota: será de passar a dizer '16' como se faz no Brasil?
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