A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 11 de março de 2009

Sem palavras, pois creio que não ficaram nenhumas por dizer

Vale a pena ver.

6 comentários:

Paulo Borges disse...

Excelente! Extremamente esclarecedor! Um post que vale realmente a pena!

Apelo a que todos divulguem o mais possível e, sobretudo, que reflictam sobre o que aqui é dito e, mais difícil, que avancem com soluções possíveis e ponderadas para a situação gravíssima em que nos encontramos.

O amigo José Leitão tem alguma ideia neste sentido?

José_Leitão disse...

Bom… a única coisa que me ocorre, que já me vem ocorrendo vai algum tempo mas cada vez mais ganha volume, é simplesmente esquecer todas as pessoas responsáveis pela nossa situação actual.
Esquecer que elas existem, esquecer que elas mandam, esquecer que elas têm poder, esquecer tudo. Não lhes pedir nada, não aceitar nada que nos dêem, não obedecer a nada que nos mandem (a não ser que seja qualquer coisa que previamente tivéssemos vontade de fazer), não fazer nada que nos peçam (a não ser que seja a alguma coisa que previamente nos apeteça fazer), mudar que canal quando estão na televisão (desliga-la é melhor), ignora-los quando passam na rua e por aí fora… deixa-los lá nas suas torres de marfim a discutirem o sexo do anjos enquanto nós ficamos a viver a nossa vida como muito bem nos apetecer esquecendo que essa gente algumas vez existiu.
Quando formos suficientes até podemos construir um muro bem alto em volta da assembleia e de outros órgãos de poder e deitar lá para dentro uns quantos quilos de comida todos os dias, deixando-os governar e burocratizar as ilusões que quiserem (isto agora deu-me uma boa ideia para um conto de ficção-cientifica…).
Mas isto sou eu que não percebo nada de economia, finanças ou política (apenas percebo de politiquices), até acho que aquilo que descrevi acima se chama desobediência civil e dá prisão…

Esta é a minha ideia de revolução. É assim que se derrotam velhos Deuses, quanto mais esta gente que se calhar nem homens são.

Ana Margarida Esteves disse...

Nao basta esquecer as pessoas que nos governam actualmente. Estes vicios sao o resultado da institucionalizacao de comportamentos aberrantes que comecaram a ser practicados durante a "gloriosa gesta" dos "descobrimentos" e a "santa" inquisicao (das mais longas da Europa, senao a mais longa), e que veem a ser reproduzidos deste entao, corroendo e pervertendo as mentes e as accoes de cada um de nos, sem excepcao.

Nao basta ignorar a actual classe politica e construir um muro a volta da AR e de Sao Bento. Se tal acontecesse, de certeza que os vicios tao semelhantes que caracterizam a nossa convivencia diaria se tornariam ainda mais gritantes, e de certeze que haveriam varios grupusculos a querer arrogar-se as mesmas prerrogativas que as da "classe politica", agora transformada em zoologico.

A podridao esta dentro de cada um de nos, sem excepcao.

Uma solucao possvel e ponderada: A instituicao de uma terapia de grupo a escala nacional como destino da nacao?

Terapia de grupo esta centrada num revisitar da historia e encarar como aquilo de que mais nos orgulhamos foi tambem aquilo que mais nos corrompeu?

Paulo Borges disse...

Então, mais ninguém diz nada!? Ouviram esta entrevista!?

Quasímodo disse...

Eu ouvi, caro Paulo. Mais de uma vez, até o perfeito entendimento, por conta da minha falta de convivência com o sotaque.

E meditei, debruçado sobre os comentários.

Realmente uma contribuição valiosa de José Leitão.

Mas a mim só ocorreu a lembrança da frase final de Jorge Orwell em "A Revolução dos Bichos"...

"... então não se sabia quem era homem e quem era porco..."

Triste.

Abraços, MIL.

Paulo Borges disse...

Creio que o MIL português, para além da questão lusófona, tem de começar a denunciar o estado em que está Portugal e a converter-se num movimento cívico de indignação.