.
João Serra Lisboa
Luanda recebe em Julho uma mostra de artes-plásticas designada “Lusofonias/Lusophonies” constituída por mais de 150 obras de pintura e escultura de duas dezenas de criadores lusófonos, cujos nomes mais sonantes são Malangatana Valente, Mário Cesariny, Cruzeiro Seixas, e António Quadros, todos eles com experiência africana por origem ou vivências.
Inaugurada em Lisboa na passada quinta-feira, na prestigiada galeria Perve, a exposição de pintores e escultores de Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Brasil e Senegal, visa “lançar um repto para a criação de um espaço museológico que permita fixar uma colecção da Lusofonia, mostrada à luz de uma perspectiva africana”, segundo o comissário da mostra, Carlos Cabral Nunes.
Setenta e duas Obras de pintura, escultura, instalações e vídeos integram a exposição de Lisboa, que depois segue para Dacar e posteriormente para Luanda, onde deve abrir ao público em Julho ou Agosto. Entre os artistas representados constam também os nomes dos portugueses Prancho Guedes e Albino Moura, da cabo-verdiana Luísa Queirós, dos moçambicanos Abílio Nhate, Márcia Matónse, Miro e Renata Sadimba, do angolano Paulo Kapela e do brasileiro Pedro Wrede.
Incluindo ainda obras de novos autores como a angolana Ana Silva, o moçambicano Cabral Nunes e o encenador e pintor português João Garcia Miguel
A exposição itinerante surge por iniciativa do embaixador de Portugal no Senegal depois deste país se ter tornado observador e posteriormente membro efectivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), sendo apoiada pelo Governo português.
A ideia de criar um espaço de exposição permanente para artistas plásticos dos países de língua oficial portuguesa foi aflorada há meses pelo Governo português, ao anunciar a intenção de criar em Lisboa, em 2012, um Centro de Arte Africana Contemporânea com a ambição de ser ponte para o estreitamento das relações de Portugal com as elites intelectuais e artísticas africanas e criação de um mercado de “marchand” nesse sector artístico, não perdendo de vista o trampolim aos jovens criadores africanos com reconhecido talento e capacidades nas diversas disciplinas artísticas.
O lançamento da iniciativa foi oficialmente anunciado pelo primeiro-ministro José Sócrates, passado um ano sobre a realização da Cimeira Europa-África e vai chamar-se “Africa.cont”
“Este é um projecto político da maior importância para Portugal. Um projecto que está ao serviço da política externa e cultural portuguesa e que honra uma tradição, uma cultura e uma história”, afirmou Sócrates, acrescentando que o Centro de Arte Africana Contemporânea vai promover a arte africana em todas as suas dimensões na Europa, o que considerou um “contributo para que o diálogo político e cultural entre os dois continentes se faça em Lisboa”.
O “África.cont” actua em rede com outras organizações congéneres de Africa, Europa e Brasil, devendo este ano reunir-se em Lisboa um grupo altamente qualificado de intelectuais africanos e agentes culturais para reflectir sobre o modelo da instituição.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
domingo, 29 de março de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário