A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 29 de março de 2009

“Lusofonias/Lusophonies” em Luanda no mês de Julho

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João Serra Lisboa

Luanda recebe em Julho uma mostra de artes-plásticas designada “Lusofonias/Lusophonies” constituída por mais de 150 obras de pintura e escultura de duas dezenas de criadores lusófonos, cujos nomes mais sonantes são Malangatana Valente, Mário Cesariny, Cruzeiro Seixas, e António Quadros, todos eles com experiência africana por origem ou vivências.
Inaugurada em Lisboa na passada quinta-feira, na prestigiada galeria Perve, a exposição de pintores e escultores de Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Brasil e Senegal, visa “lançar um repto para a criação de um espaço museológico que permita fixar uma colecção da Lusofonia, mostrada à luz de uma perspectiva africana”, segundo o comissário da mostra, Carlos Cabral Nunes.
Setenta e duas Obras de pintura, escultura, instalações e vídeos integram a exposição de Lisboa, que depois segue para Dacar e posteriormente para Luanda, onde deve abrir ao público em Julho ou Agosto. Entre os artistas representados constam também os nomes dos portugueses Prancho Guedes e Albino Moura, da cabo-verdiana Luísa Queirós, dos moçambicanos Abílio Nhate, Márcia Matónse, Miro e Renata Sadimba, do angolano Paulo Kapela e do brasileiro Pedro Wrede.
Incluindo ainda obras de novos autores como a angolana Ana Silva, o moçambicano Cabral Nunes e o encenador e pintor português João Garcia Miguel
A exposição itinerante surge por iniciativa do embaixador de Portugal no Senegal depois deste país se ter tornado observador e posteriormente membro efectivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), sendo apoiada pelo Governo português.
A ideia de criar um espaço de exposição permanente para artistas plásticos dos países de língua oficial portuguesa foi aflorada há meses pelo Governo português, ao anunciar a intenção de criar em Lisboa, em 2012, um Centro de Arte Africana Contemporânea com a ambição de ser ponte para o estreitamento das relações de Portugal com as elites intelectuais e artísticas africanas e criação de um mercado de “marchand” nesse sector artístico, não perdendo de vista o trampolim aos jovens criadores africanos com reconhecido talento e capacidades nas diversas disciplinas artísticas.
O lançamento da iniciativa foi oficialmente anunciado pelo primeiro-ministro José Sócrates, passado um ano sobre a realização da Cimeira Europa-África e vai chamar-se “Africa.cont”
“Este é um projecto político da maior importância para Portugal. Um projecto que está ao serviço da política externa e cultural portuguesa e que honra uma tradição, uma cultura e uma história”, afirmou Sócrates, acrescentando que o Centro de Arte Africana Contemporânea vai promover a arte africana em todas as suas dimensões na Europa, o que considerou um “contributo para que o diálogo político e cultural entre os dois continentes se faça em Lisboa”.
O “África.cont” actua em rede com outras organizações congéneres de Africa, Europa e Brasil, devendo este ano reunir-se em Lisboa um grupo altamente qualificado de intelectuais africanos e agentes culturais para reflectir sobre o modelo da instituição.

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