A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
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Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 4 de março de 2009

A LUSOFONIA COMO FATOR DE COMPETITIVIDADE

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I Simpósio de Lusofonia 14 de Abril de 2008

Esta conferência foi elaborada com uma aspiração . Que os seus ouvintes ou futuros leitores possam refletir ou extrair fundamentos para que esta nossa língua comum origine uma maior valorização dos seus países, das empresas onde trabalham, e sobretudo, um estímulo de valorização pessoal que reverta para o bem estar comum . As conclusões que julgamos ter retirado da reflexão e da pesquisa do tema apontam para que no mundo actual ser lusófono nos assegura uma vantagem comparativa que nos importa saber explorar .

O Presidente da República de Portugal , Cavaco Silva defendeu recentemente que a Lusofonia deve ser "um espaço dinâmico de trocas intelectuais e de produção conjunta de conhecimentos, com projecção e voz própria na chamada aldeia de global".(...) a língua portuguesa tem "mais de 220 milhões de falantes nativos", a quinta língua mais falada no mundo e possui estatuto de idioma oficial em organizações como União Européia, Mercosul e União Africana” . Acresce ainda uma diáspora sobretudo de Brasileiros , Portugueses e Cabo-verdianos em influentes comunidades por esse mundo fora bem como um crescente número de turistas em movimento.

Vivemos na era do conhecimento sendo este também o seu bem mais precioso. Hoje os mercados se difundiram para todo o mundo , aquilo que chamamos globalização , originando um busca incessante por recursos com os menores custos possíveis . Atravessamos uma era de importantíssimas conquistas materiais que no entanto geram turbulência e ansiedade pelas incertezas da competitividade . “A competição , a força mais poderosa do capitalismo gera ansiedade em todos nós ao mesmo tempo que o padrão e a qualidade de vida alcançaram níveis sem precedentes em grandes áreas do planeta “ .

Este é o nosso Mundo na actualidade .

Poderá a lusofonia global contribuir com um factor de equilíbrio para um mundo auto-sustentável dada a nossa matriz humanista secular, sem abdicar da legitima aspiração a melhores condições de vida material? Poderemos evoluir dentro da nossa matriz num meio-termo com o padrão só possível a pequeníssimos e singulares nações que introduziram o conceito de Bem Estar Nacional Bruto “antepondo a felicidade da nação ao desenvolvimento econômico por si só “ ?

A tão falada Globalização, primeiro dos países, teve no século xx um segundo momento a globalização das empresas . Adentramos o século XXI com uma nova e desafiadora realidade . A globalização individual que nos permite disponibilizar a força de trabalho para qualquer parte do mundo ou por outro lado recorrer a força de trabalho em qualquer parte do mundo , devido em parte às novas tecnologias de comunicação que achataram o mundo . Posso estar em Fortaleza e participar de um curso superior em Portugal , posso integrar-me em Lisboa num grupo de trabalho internacional conjunto para desenvolvimento de novos produtos em permanente comunicação . A central telefónica que atende países lusófonos pode estar fisicamente em Lisboa ou no interior do Estado do Ceará .

Essa nova realidade gera uma nova responsabilidade individual . O bem comum depende fortemente do investimento na nossa valorização pessoal , sendo certo que a competitividade se irá adquirir na dependência dos meios de ensino e formação à disposição pelos países .

Não nos devemos iludir por isso com a disponibilidade de recursos naturais ou a sua escassez. A riqueza das nações depende dos recursos humanos pese embora a recente valorização dos bens alimentares e energia .

O presidente de S. Tomé e Príncipe , ao descobrir grandes reservas de petróleo em suas águas territoriais observou o seguinte em 2003
“As estatísticas mostram que os países em desenvolvimento ricos em recursos apresentam desempenho muito pior que os pobres em recurso , em termos de crescimento do PIB . Seus indicadores sociais também se situam abaixo da média .Em S.Tomé e Príncipe Estamos determinados a evitar esse paradoxo da abundância “ Citado pelo Ex presidente do Banco Central Americano Alan Greenspan \

Certamente outro país lusófono , Cabo-verde , escasso em recurso naturais mas com um povo dinâmico e empreendedor é um feliz exemplo desta constatação a que recorrerei mais à frente nesta palestra .

A tecnologia de um bem reside nos processos que levaram à sua elaboração . Assim , um simples grão de soja , produto de pesquisas genéticas e patenteado, pode encerrar em si mesmo mais tecnologia aplicada que um equipamento eletrônico

A Tecnologia é conhecimento e conhecimento depende da sua comunicação . Só a língua permite a transferência de conhecimento . Então bastaria uma única língua no mundo em que vivemos? Caminhamos inexoravelmente para um nivelamento? Julgamos definitivamente que não.

Que nos diz a História pois “quanto mais se recua na observação do passado mais se avança na visão do futuro como diria Winston Churchil ? A humanidade conheceu vários períodos hegemônicos e não se fixou numa única língua mas em ricas variantes . Lingua é evolução . A língua portuguesa foi no século XVI e XVII língua franca na Costa Africana , no Oceano Indico e no litoral da Ásia mercê da expansão marítima portuguesa . Foi verdadeiramente a primeira língua global pois unia povos distantes nos extremos do globo e não apenas territórios contíguos e próximos como 1000 anos antes se verificou com o latim na Europa e na Bacia Mediterrânica .

Com o português um conjunto de Civilizações longínquas do Oriente e do Ocidente se encontraram de forma sistemática. A plasticidade da língua , a sua facilidade de assimilação por outros povos e a permanência da presença portuguesa asseguraram a sua manutenção como língua de unidade nacional em 8 países em 4 continentes . Não há sequer dois países lusófonos vizinhos . Apenas continuidade geográfica . A diversidade cultural de cada país e a sua identidade repousam em segurança na união de uma língua e matriz comum . Essa língua uniu um país continente como o Brasil evitando o seu desmembramento . Agregou um território vastíssimo como Angola e Moçambique formados por diferentes etnias . Firmou um sentimento nacional na Guiné-Bissau , S Tomé e Príncipe , Timor Leste e nas Ilhas de Cabo-verde .
Este seria por si só um patrimônio de valor incomensurável mas almejamos outro patamar .
A nossa língua como factor distintivo e vantajoso .

O valor econômico da língua reside em primeiro lugar em assegurar o baixo custo de comunicação pela existência de uma vasta comunidade lusófona . Trata-se assim de um primeiro estágio de internacionalização . Para os empresários parece prudente explorar inicialmente o mercado lusófono inclusivamente cruzando apoios e informações com as instituições dos diversos países e as suas variadas comunidades na diáspora .

Um reforço da competitividade será certamente a harmonização ortográfica que se espera para os próximos anos facilitando a comunicação , o ensino e abrindo as portas para um imenso mercado editorial comum . Resta a pergunta . O que nos fez demorar tanto?

A lusofonia abrange espaços geográficos vastíssimos superiores à dimensão dos seus falantes o que ainda permite o seu crescimento demográfico .

Por outro lado a valorização do que somos e do que produzimos em bens e serviços , depende da diferencialidade , sermos distintivos e inovadores para sermos competitivos . Este factor aplica-se a Portugal e julgamos podemos estender à nossa Comunidade Lusófona . A Lusofonia global remete-nos para uma maneira de estar no mundo com uma matriz humanista . Acredito que a nossa matriz nos possibilita de forma sui generis uma visão e um respeito pelo outro . Se a nossa matriz é de união pois todos os povos lusófonos se mantêm unidos , se a nossa matriz é de comunicadores , é porque existe uma identificação , é porque somos capazes de conhecermos os outros povos e de nos integrarmos . Se somos capazes de conhecer o outro temos uma natural vocação de identificarmos as suas necessidades , de produzirmos ou comercializarmos bens ou produtos adequados . O mundo globalizado vai pedir e valorizar a diferença e aqueles capazes de interpretarem e oferecerem . O mundo globalizado achata o acesso mas valoriza a diferencialidade .

O Ministro português da Cultura, afirmou recentemente “ que Fernando Pessoa, enquanto produto de exportação da língua portuguesa, pode valer mais em termos econômicos do que a operadora Portugal Telecom “ (PT, uma das donas da Vivo).

O ministro anunciou a realização de um estudo sobre o valor econômico da língua portuguesa, em colaboração com o Brasil, que vai incidir sobre os oito países lusófonos e as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.

Seria uma vantagem ter como lingua mãe a lingua mais compreendida no mundo que na actualidade é o inglês ? Pelos motivos já expostos e pelos que passaremos a expor julgamos que não . Aqueles que assim pensarem dissolvem-se num mar que não é o deles como diria o Poeta Jorge de Sena . O inglês necessário para uma comunicação eficaz adquire-se com apenas alguns anos de ensino em escolas públicas na Europa e facilmente evolui e se aperfeiçoa com a prática , o visionamento de filmes , tv , Internet . Um estudante de ensino médio europeu domina o inglês básico de um americano .

É já um dado adquirido as vantagens do domínio de uma ou de preferência mais línguas estrangeiras para o desenvolvimento do cérebro.

Diversas línguas asseguram múltiplos pontos de vista , variantes que enriquecem um patrimônio comum . Dinâmicas economias têm na sua base línguas complexas que praticamente não ultrapassam as suas fronteiras .Veja-se o exemplo do Japão , Alemanha , Finlândia , Noruega , Suécia , Dinamarca , e agora China com os seus multiplos dialetos. . São línguas complexas que se comunicam muitas vezes pelo código comum . O código comum mais difundido é neste momento o inglês e dentro da China o Mandarim . Esse é o verdadeiro patrimônio do actual momento de transferência instantânea de conhecimento e a sua democratização . O acesso a um código comum mas que ainda assim se adequa a cada realidade cada pais , cada região. Um factor de competividade é dominar de forma básica a linguagem técnica de uma segunda e até de uma terceira língua o que será fácil se ensinado desde pelo menos a adolescência . Assim e ao contrário do que afirmava o provocador personagem de Eça de Queiroz , Fradique Mendes , podemos nós afirmar hoje que o poliglota é patriota .

Gostaria de sublinhar que o primordial factor de competitividade não é conhecer várias línguas mas conhecer muito bem a nossa língua o que só é possível com um ensino generalizado básico e médio público de grande qualidade .

Uma língua não se faz pelo número de falantes, mas pelo seu nível cultural

O espaço lusófono no verdadeiro sentido do domínio generalizado da norma , do domínio da língua de forma funcional ainda não existe . Ainda tem de ser ultimado o que revela o seu potencial . O domínio da norma , da língua foi um factor de opressão , um factor distintivo de classes sociais . Importa por isso dotar a população de educação que a emancipe . A língua é a forma mais acessível de valorização pessoal . É o nosso cartão de visita . A competência por excelência é sem dúvida a forma como comunicamos . Se dominamos a norma , se respeitamos e sabemos transmitir de forma fidedigna uma mensagem , somos bons comunicadores e somos assim capazes de nos integrarmos num fluxo de trabalho , numa equipe de investigação , somos assim capazes de influir e elaborar instruções e procedimentos .

Importa assim erradicar de forma prioritária o analfabetismo funcional. Só o profundo conhecimento da língua materna permite um lastro de competitividade para a abordagem de novos mercados com outras línguas ,outras idiossincrasias . Importa valorizar a língua portuguesa como instrumento de progresso comum e patrimônio de todos os povos .

A lusofonia é um espaço não apenas lingüístico mas de afinidades comuns que importa conhecer . É no entanto um espaço de diferenças profundas que têm que ser respeitadas e devidamente compreendidas sob pena de se comprometerem as relações comerciais e econômicas no que constitui uma “ armadilha “ da língua . Isto é algo que importa ter presente quando por são já são vastos os investimentos directos de Portugal nos Países Lusófonos , nomeadamente no Brasil onde na década recente já importam em cerca de 40 Biliões de reais . Por outro lado Portugal exporta 4,4% da sua produção para os países lusófonos africanos , cerca de 4 mil milhões de Reais o que é significativo especialmente se observarmos o peso relativo do lado as importações desses países .

Exemplo de integração lusófona recente Ceará e Cabo Verde

Gostaria de pinçar um exemplo do relacionamento entre países e regiões lusófonos dado que é um caso recente em permanente crescimento e que também revela o potencial ainda por explorar . O caso do Ceará e Cabo Verde . Em 2000 o Ceará exportava apenas 40.790 USD . Iniciadas as ligações aéreas regulares entre um país e um estado com dimensão de país europeu que é o Ceará foram estimuladas afinidades e firmadas parcerias . Primeiro os pequenos comerciantes cabo-verdianos demandaram o Ceará e alimentaram um fluxo comercial a que as autoridades logo atentaram dinamizando missões empresariais e parcerias governamentais . Seguidamente economia e educação deram as mãos e foram criados acordos entre a Universidade Federal do Ceará e Cabo Verde para a implantação de Universidade Pública em Cabo Verde . São numerosos os estudantes cabo-verdianos em Fortaleza tendo sido criada a Casa do Estudante de Cabo-verde . Cada pessoa que se desloca a outro país especialmente de forma mais prolongada ou duradoura é uma âncora de novos contactos e relacionamentos futuros permanentes.
Para o Brasil o Comércio com Cabo-verde pode ser não muito expressivo apesar de estar em crescimento atendendo aos seus 23 milhões de dólares mas só o Ceará , pequeno estado do nordeste representa 21,22% do total vendido pelo Brasil sendo superado apenas por S.Paulo .

Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).

Esse factor é tanto mais importante quando em África é sabido que as relações de negócio se constroem antes de mais após conhecimento pessoal e confiança mútuo. É o negócio “olhos nos olhos”

Germano Almeida. Escritor Cabo Verdiano escreveu. Há poucos dias um amigo meu, brasileiro, hospedado aqui num hotel em S.Vicente telefona-me: Germano, vem cá!, mas enquanto estou pensando, e começo mesmo a dizer, que no momento não me dá jeito nenhum sair de onde estou para ir ter com ele, ele nem me ouve e continua despejando não sei quantas palavras sobre mim. Pouco depois volta a repetir o "vem cá!" e acabo finalmente entendendo: Ele apenas está a chamar a minha atenção para qualquer coisa.
Sem dúvida! Gosto desta língua que me permitiu ler no original as deliciosas prosas de Eça de Queirós ou Jorge Amado, entender e apreciar o "vem cá!" e nunca me impediu de sentir e afirmar a minha identidade de homem cabo-verdiano.( fim de citação )
Aproxima-se o final desta minha palestra

Olho para a lusofonia com orgulho por pertencer a um vasto trampolim para os desafios do mundo globalizado .

Gostaria de dizer para todos os jovens de forma muito prosaica e proverbial como diriam as nossas avós . “Quem não se enfeita por si se enjeita” , quem não enaltece a sua língua a sua mais primordial e ontológica forma de ser , por si mesmo se desvaloriza .
Valorizemo-nos portanto com brio e orgulho e sentido estratégico comum .
Venha a maré cheia de uma idéia p´ra nos empurrar
Só um pensamento no momento para nos despertar ( Zeca Afonso )
Para concluir
Dado que Ninguém tem mais peso que o seu canto ( Herberto Helder ) a nossa voz na aldeia global soa mais alto se for em coro e com convicção .
Remetamos também a deliciosa melodia e letra do Zeca Pagodinho , Deixa a vida me levar , para o plano meramente filosófico meditativo e suportemos com toda a nossa garra de um passado comum o hino do Geraldo Vandré. Vem vamos embora que esperar não é saber , quem sabe faz a hora não espera acontecer .

Muito obrigado

Francisco Neto da Silveira Brandão

Lic Direito Universidade de Coimbra
Pós Graduado em Estratégia de Exportação ISEG Universidade Técnica de Lisboa

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