A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 10 de março de 2009

HOMENAGEM AO MESTRE

...Minha primeira indagação tão logo acordo é perguntar-me quem eu sou? E nisto peco todos os dias as mesmas culpas, sofro e me recrimino por no dia anterior ter seguido pelos desvios do caminho, sem permanecer numa constante no rumo do ir a mim; é verdade que não é este rumo muito claro, nem uma linha divisória acentuada separa uns de outros caminhos, nem os possíveis desvios mostram com exatidão a trilha correta; e então, ante a minha precariedade cognitiva e fragilidade de sentimentos, no ato seguinte me auto-absolvo a cada manhã, certo de que vou indo a fazer o que é possível, em “vigilância dos sentidos”.

E assim continuo buscando o meu pessoal ar, a minha oculta cor, o meu inconfundível paladar, e o meu quase, mas não totalmente impossível único e pessoal amor.

E como este meu andar é a forma de seguir redescobrindo-me, respiro fundo a cada dia em que me levanto e descubro estar vivo pela ardência nos pulmões.

Ah como são ingênuos aqueles que me vendo sorrir imaginam não haver mais espinhos! Vendavais não, esses não; e mesmo quando os houvera, foram tão passageiros, que logo desapareceram; e assim como passageiro tudo é tudo desaparece, onde há homens, onde há animais... Onde há fêmeas e machos e bacanais, onde há ondas levantadas, inevitáveis passagens e funerais éticos e morais... E até de corpos! Onde há homens e animais!... Seguirei então até esgotar este meu ente funeral que é físico, porque sei, o meu não sei é metafísico...

12 comentários:

Paulo Borges disse...

Em nós o que é exterior caminha para a morte, enquanto o interior a cada instante pode ressuscitar, despertar, de haver interior e exterior, morte e vida.

Saúde, irmão Júlio!

julio disse...

Saúde, irmão Paulo!
Saúde Lusofonia!

julio disse...

Sem necessidade de ser mais outra coisa,mas imperiosamente sendo isso mesmo...

Saúde, irmão Paulo!

Saúde Lusofonia interior e exterior!

Ariana Lusitana disse...

Procure um bom psiquiatra.

AAG News disse...

Irmã Ariana Lusitana, você tem um sentido de humor que eu gosto, não menosprezando os outros irmãos, que também são muito engraçados.

Eu cá cabisbaixo, temo que não os consiga superar...

Saudações Irmanísticas Lusofónicas.

:D

julio disse...

Em ralação a este "Homenagem ao Mestre"

Ariana Lusitana disse...

“Procure um bom psiquiatra”.

Segui seu régio conselho, senhora Ana Lusitana!
E eu neste instante, em que de pé em frente a minha casa reflito nesse conselho, vendo a lua redonda, grávida subindo a leste e quase perdendo momentaneamente para a lâmpada da rua, de um poste à esquerda do meu portão, partindo disto a perscrutar o céu meio encoberto, sem estrelas, naturalmente teria mesmo de ser um psiquiatra, em vez do céu!
Mas aqui e agora? pensei: terá então de ser metafísico! E me ocorreu Melk-Tzek, pela proximidade dviada ao fato de se dizer andarem por aqui seus cavaleiros...
Dito e feito o consultei; e tive a nítida sensação de que ELE perguntava: quem te mandou assim às pressas procurar-me?
E eu disse: Ariana Lusitana.
Aí ELE em tom já grave prevendo a desnecessidade da consulta, outra vez perguntava: o que é isso, Ariana Lusitana?
E eu disse: não sei!
Então ELE como que serenando meu coração disse, já sem o tom de gravidade: sossega! Isso nem existe, a não ser que alguma Clotilde, Maria, ou quem quer que seja saia de trás do muro ou de detrás das bandeiras, aonde se esconde.
Talvez tenha sido uma grande ilusão de meus sentidos, mas não deixa de estar rigorosamente correta a observação quanto à personagem.

Paulo Borges disse...

Um milagre! A bandeira fala: eis a voz da Pátria!

JSL disse...

Quem acredita em psiquiatras precisa de um bom psiquiatra

Ariana Lusitana disse...

Três homens ridículos a tentar sarcasmo com uma mulher.

Ana Margarida Esteves disse...

Mulher?!

Ariana Lusitana disse...

Senhora?

Quasímodo disse...

Agrada-me a Ariana Lusitana. Um contra-ponto necessário. Ela é tão doce, meiga e sutil em seus comentários... Tão construtiva!...

Não fora pelo pouco espaço, e a objeção do Abade, a convidaria a compartilhar a torre comigo.

Homem?... Não sou três, antes um só e ainda Quasi Modo... quase feito.

Ridículo?... O sou assumido.

Sarcástico?... Nem um pouquinho...

Abraço, bela.