...firmar-se numa filosofia científica conformada às estruturas biológicas das sinergias grupais,
mas tão-só em concepções arbitrárias, fragmentadas e fragmentárias, afirmam-se, por
consequência, como sistemas políticos de constituição anárquica, onde a injustiça e a
imperfeição encontram campo livre para se impor. À ordem social orgânica do Reino de Agharta
impõe-se a desordem sistemática dos regimes da face da Terra. No fundo, trata-se da
problemática do binómio Autoridade Espiritual – Poder Temporal por não se saber quais os
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espaços da sua exclusividade para que, efectivamente, sejam legítimos e não se corra o risco de
cair em qualquer espécie de prepotência ditatorial, seja religiosa, seja laica, seja, o que é o mais
comum, religiosa e laica ao mesmo tempo.
Exposta desta maneira, repara-se de imediato que a ideia político-social de Sinarquia
absolutamente nada tem a ver com quaisquer expressões partidárias, pois que é um estado de
consciência social, colectivo, eubiótico ou conformado ao “bem-viver” com o Todo e o Tudo
auto-integrados e de um com o outro harmonicamente, sob a égide de um governo único eleito
pelo reconhecimento unânime da sua superioridade interior e capacidade exterior, capacitado a
manter a ordem e a harmonia universal com justiça e perfeição. Por isto a palavra sinarquia tem
a sua raiz nos fonemas gregos sun+arkhe, isto é, “com princípio” ou ordem justa e perfeita, o
que vale por Concórdia Universal.
Consequentemente, todas as tentativas espúrias de fundar “partidos sinárquicos” (a
“Sinarquia do Império”, francesa, o “Verdeamarelismo”, brasileiro, o “Imperialismo Lusitano”,
português, etc.), iniciativa iniciada nos finais do século XIX (1872), geralmente com posteriores
influências xenófobas e nacionalistas tanto fascistas como nazis, falangistas, vichyistas ou
salazaristas, só puderam redundar em fracasso absoluto, como é um absoluto logro interpretar
sinarquia como derivado do grego sun+arkhein, ou seja, “com comando”, autoridade absoluta
exercida por um único individuo, “com comando” ou “braço de ferro” implacável, por dedicção
ao poder pelo poder, que é a argamassa de qualquer ditador, grande ou pequeno, pouco importa.
A Sinarquia resulta do melhor da Monarquia e do melhor da República, esta que, como
Respública, “Coisa ou Causa Pública”, já é uma “Sinarquia exotérica”, no dizer do Professor
Henrique José de Souza, e como “Respública Cristianíssima” consignava-se a Monarquia
Lusitana no seu auge (séculos XII-XV), diferenciando a Autoritas da Potens, assim antecipando
em centenas de anos o republicanismo jacobino francês. Por seu lado, Montesquieu afirmou que
o princípio da Monarquia era a Honra, enquanto o da República seria a Virtude.
A Monarquia oferece várias formas de governo, como seja:
MONARQUIA: Liberal Absoluta: Teocrática, Aristocrática e Constitucional
REPÚBLICA: Oligarquia: Política, Econômica Eclesiástica Militar
ou
Democracia: Liberal Socialista
Comunista
Tanto a Monarquia como a República exprimem em seu corpus o Poder Nacional
característico da independência e auto-gestão de qualquer país, estando organizado da maneira
seguinte:
1) PODER NACIONAL: 3) P. central: Legislativo, Judiciário, Executivo;
4) Expressões: Política, Militar, Psicossocial e Econômica;
Dois pratos da balança do Governo: COORDENADOR (Governo Central);
MODERADOR Partido Político;
O Poder Nacional cujo ideal é a sua elevação global, por reconhecimento unânime de todos os povos para que se crie uma Sociedade Humana Justa e Perfeita
1)A SINAQUIA UNIVERSAL: 3) COORDENAÇÃO: LEI(Autoridade);CAUSA(poder); EFEITO(Economia)
4) MANIFESTAÇÃO: Governação, Manutenção, Espiritualidade e Equidade.
Dois pratos da Balança: COORDENADOR (Rei do Mundo);
MODERADOR (Governo Oculto do Mundo)
A Sinarquia funciona com os três poderes sociais juntos, numa simbiose harmónica que
não se tem revelado nos sistemas monárquico e republicano. Tais poderes são a Economia, o
Poder e a Autoridade.
Reúna-se toda a riqueza de um povo com todos os seus meios de acção, agricultura,
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
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domingo, 1 de março de 2009
GOVERNO OCULTO DO MUNDO E SINARQUIA III
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