A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 13 de março de 2009

Espécies de Revolução

"Há, talvez, duas espécies de revolução: uma é a de mudar o mundo, como tanto tem sido tentado, sempre com resultados muito aquém das levantadas esperanças, a outra a de mudar cada pessoa, já que as perspectivas da transformação oposta ou parecem muito exageradas, muito desmentidas pelos resultados no quotidiano, ou envolvem tais dificuldades ou tais riscos, mesmo vitoriosas, e sobretudo quando vitoriosas, que parece melhor tentar a alternativa. É isso o que diríamos da revolução pessoal que tem, no Ocidente, os exemplos de São Paulo ou São Francisco, no Oriente, e por exemplo também, o caso de Buda e de, quase em nosso tempo, Ramakrishna, que experimentou as três vias do hinduísmo, do cristianismo e do islão, nelas três atingindo suas metas. Quem sabe se não haveria ainda que trilhar novo caminho: o de, tomando toda a simplicidade, todo o despojamento, toda a disciplina, toda a dedicação do que foi citado - e bem sabendo de nossas inferioridades e limitações - ninguém se retirar do mundo, como muitos deles fizeram, ninguém se recolher a convento algum, mas no século permanecer, com bom humor, paciência, entusiasmo, fé no triunfo e absoluta confiança nas qualidades do homem, quaisquer que sejam as aparências. Combater sem agressividade, esperar sem se tornar passivo, acreditar haver saída para tudo, conservar-se na marcha geral, embora escolhendo o seu próprio caminho e jamais esquecendo seu rumo, abertos sempre a novas ideias e acolhedores de todos os estimulos. Sem internas quebras, navegar o que parece impossivel, sem desânimo, adiantar a tarefa sem temer o paradoxo, dar toda a eternidade à corrida do tempo, sem pressa nunca cessando a marcha. E ver em todos os companheiros não um grupo que se seguia, o que logo faz surgir hierarquias, mas o nosso amparo, o nosso incitamento: Mestres, afinal, não discípulos"

2 comentários:

Rui Martins disse...

A "revolução interior" deve ser o ponto de partida de todas as mudanças do mundo exterior que devemos (temos o dever e o direito) fazer. Mas a opção arrisca-se a ser limitadora, porque se nos ficarmos pela mudança dentro de nós, não saímos do nosso pequeno mundo, e não cumprimos o passo seguinte que é o extravasar essa mudança e intervir, politica, social e culturalmente no Mundo.

Paulo Borges disse...

Creio que, se a revolução interior o for realmente, põe fim aos conceitos de interior e exterior, de nós e outros, de eu e mundo. A partir daí, tudo o que se faz é benéfico, sem etapas, planos ou objectivos. Sem distinção entre espiritual, político, social e cultural.