
Este projecto nasceu, decerto, de um acto de Vontade, antes de tudo o mais. Vontade de fazer uma Revista que valorizasse, de forma assumida e descomplexada, as figuras maiores da nossa Cultura. Vontade de gerar um Movimento que, desde logo, promovesse a auto-consciência lusófona. Daí a NOVA ÁGUIA, daí o MIL…
A Vontade, contudo, não chega. No início deste projecto, foi essencial o apoio que tivemos por parte da Câmara Municipal de Amarante. Foi isso que, ontem, no 54º e último lançamento do segundo número, eu e a Celeste Natário, em nome da NOVA ÁGUIA, fizemos questão de publicamente frisar, dada a presença do Presidente da Câmara de Amarante, Armindo Abreu. Mesmo que, depois, por razões que não cabe aqui referir (mas que não têm a ver com a Câmara), esse apoio não se tivesse concretizado por inteiro…
Foi mais uma odisseia, até termos chegado a Vila Meã, terra da Agustina Bessa Luís. Percorremos o país de Norte a Sul, fomos a Santiago de Compostela, estivemos em várias cidades do Brasil. Por Vontade nossa…
Esta semana, inicia-se mais outra odisseia, com o primeiro lançamento do terceiro número. Na sexta, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no sábado, na Biblioteca Municipal de Torres Vedras. Depois, muitos mais lançamentos virão – em princípio, desta vez iremos a alguns países africanos de expressão portuguesa…
Decerto, nem todas as sessões correm inteiramente bem, pelo menos no que diz respeito à assistência. Mas, na sua grande maioria, essas sessões têm sido mais do que meras sessões de lançamento: antes sessões de debate sobre os Princípios e Objectivos do MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO. Daí, de facto, a importância que estas sessões (já quase uma centena) têm tido para a difusão deste movimento cultural e cívico, que se mantém, semana após semana, em visível crescimento…
Que haja quem continue a não compreendê-lo, isso é cada vez mais indiferente. Há dias, disse-me o Alexandre Gabriel que tinha tido conhecimento da intenção de algumas pessoas de nos fazer a “vida negra”. Descansei-o. A NOVA ÁGUIA tem Vontade para, como se costuma dizer, dar e vender – e para vencer todos os seus pretensos adversários…
Haja, cada vez mais, Vontade!
3 comentários:
Renato, de Vontade sem Visão Sábia está o mundo de males cheio...
A Visão Sábia está, obviamente, pressuposta...
Quem será bom juiz em causa própria?
Enviar um comentário