A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 2 de março de 2009

De onde vem a tua fome?

Odeio o silêncio!
Odeio tudo o que seja calmo!
Odeio tudo e o demais, odeio pessoas que odeiam.
Adorava poder ter orgulho em tudo, nas pessoas, nas coisas, em mim.
Adorava ser boa, poder dizer que fiz com prazer.
Adorava que tivessem orgulho em mim…

Faço tudo e o mais pelos outros, sempre na inocência, tudo, para vê-los felizes.
Faço tudo e nada recebo.

Queria ser perfeita dos pés à cabeça, que só olhassem para mim e o desdém nada dissesse.
Gostava que tudo corresse sempre bem e eu pudesse dizer que é bom.
Sinto-me fora do contexto, minimizada,
…no além…

Neste momento não sinto fome de nada.

Talvez lá eu conseguisse, um dia.
Sinto-me presa nos meus pensamentos, triste, sem advertimentos e sempre inferior.
Porque é tudo “sempre”?
Porque é tudo incontrolável?
Porque é tudo para lá da vida?
Para lá do conhecimento?
Espera!
Esperem!
Não se esqueçam de mim!
Quero ser algo, quero ser alguém!
Adorava poder responder a tudo o que está engasgado, mostrar a minha imensa loucura, a perfeita sanidade.

Sinto-me!
Atravesso e nada sinto…

Queria gritar bem alto, para que todos ouvissem,
Gritar!
Gritar!
Queria poder ser eu e ninguém estar presente, que todos os poderes mágicos me atravessassem, alguém me chamasse, queria…
Diz!
O quê?
Tudo! Tudo!
Nunca consigo esquecer nada, perdoar, ter toda a razão.
Sim!
A razão pelo qual sou tão ordinária, primitiva, tão eu!
Sem muitas das vezes o não saber.

De onde vem a tua fome?




Isabel Fontes

1 comentário:

Barbara disse...

Isabel Fontes,
a mim parece que estás a lidar com tua própria sombra - o que é ato de coragem no sentir e no expressar.
Como dizia Jung, onde há muita sombra, há muita luz!
Um abraço e saibas que caminhas bem!