A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

RETÓRICA

A grande genialidade da palavra é não ter qualquer genialidade a poesia puramente humana, relatando os dramas meramente humanos. Ao contrário, reles será se não contiver relação com o todo universal em alma e essência, por ser a poesia concreta, demasiadamente concreta para ser genial...
Mas por que falarmos de poesia, se a palavra é muito mais universal que a poesia? Em qualquer análise sintática de uma construção concreta teremos mesmo que em forma de poesia elementos rudes, senão ruiria a construção, com seus elementos etéreos e abstratos...
Todos os pensamentos deveriam ser expressos em vocábulos audiovisuais, mas também, por outro lado, nem todas as palavras são dignas de serem ouvidas nem vistas.
Ouvir constitui-se então no melhor predicado humano, favorável à construção de si mesmo, em vez de se falar só para se construírem frases concretas, por se tornarem maiores que as palavras, estas maiores que as sílabas, que por sua vez são maiores que as letras?
Afinal, geniais, quais construtores de livros? E em sendo os livros o país das palavras, compreende-se porque há países muito ricos e países muito pobres, embora alguns dos mais pobres exportem muitos exemplares! Sinal de que a exportação revela também pobreza global.
Pena que por trás deles estejam os homens que não deveriam escrever nem governar e escrevem e governam!
Mas, felizmente, por trás destes, outros também escrevem grandes e bons livros. Por isso é que a genialidade reside entre os dois momentos poéticos: bons e maus livros. O que não vale para os governos, por motivos óbvios de tábua rasa e de palavra rude, em que até a língua se avilta; e não só a língua se arrasa, pois até mesmo em cova rasa se a enterra com todos os valores que com ela foram construídos pelos povos e formam sua alma em versos, palavras, cultura, cor, sabor arte e dom de ser uma nação original e digna.

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