A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Mais alguns excertos...

VIDA DE MIGUEL ÂNGELO
Ed. do Autor, 1942.


- seremos animais, se pararmos no esforço de ser deuses; mais vale o sofrimento, a angústia mil vezes renovada, do que o automatismo, a inconsciência, a bruta natureza das pedras e dos bichos
- Nada importa lutar se tem de se lutar; mesmo que se não quisesse fazê-lo, impulsos interiores que existem em todos os homens impeli-los­-iam para a acção; no pessimismo de Miguel Ângelo não entram nenhumas possibilidades de penetrarmos, pelo menos ainda vivos, na insensibilidade, no repouso absoluto; e a melhor acção será, natural­mente, a que se exerce para tentar dar corpo a esse ideal de uma huma­nidade que sofra menos ou que saiba sequer transferir o sofrimento do plano em que ele não tem interesse ou é evitável, o plano social, para o plano dos espíritos, onde será para sempre impossível apagá-lo

- a inde­pendência de alma de Miguel Ângelo, a consciência do que vale, um sentimento indomável de dignidade humana — por isso se quer bom, por isso se quer puro — uma radicada oposição a tudo que possa levar homens à posição de animais, afastando-os de Deus
- O forte individualismo de Miguel Ângelo, baseado numa inteligên­cia superior, numa grande penetração psicológica e no seu gosto da soli­dão, levavam-no a não pertencer a nenhum partido; não havia nenhum credo, nem o da Igreja, que aceitasse completo
- O que importa, porém, para Miguel Ângelo, o que vale como um valor de eternidade não é a incompreensão dos homens, a resolução que os leva a tomar a sua inteligência reduzida, quantas vezes, porventura, o desespero em que andam mergulhados e que, não se lhes revelando à plena luz da consciência, ou não encontrando campo suficiente nas almas restritas, se manifesta pela má vontade, pela perpétua irritação, pelo malévolo ataque a todos que aparecem como espíritos superiores

4 comentários:

Ana Margarida Esteves disse...

Acho muito bem que se difunda esta faceta de biografo universalista do "nosso" Agostinho.

Sera que a Zefiro nao se importaria de fazer uma reedicao desses cadernos?

Renato Epifânio disse...

Estas "biografias" já foram reeditadas. Pela editora Âncora...

Ana Margarida Esteves disse...

Quando?

Renato Epifânio disse...

- Biografias, org. de Helena M. Briosa e Mota, Lisboa, Âncora/ Círculo de Leitores, 2003, 3 vols., 305/ 285/ 305 pp.