A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Agora... É a Hora


“Gêmeos que nasceram unidos pelo abdômen recebem alta em MG
Siameses passaram por cirurgia de separação em dezembro.
Médicos disse que recuperação foi perfeita”. (Globo)
Por falar em gêmeos, vida, nascimento, excessivamente unidos, e a separação de novo.
É natural de alguma forma por terem descido juntos, por assim se encontrarem em cima.

Mas teriam de se desdobrar em baixo, senão como poderiam espraiar partículas que se unindo assim como no fado português navegando de ilha em continente assim de Pessoa a ir...
Assim num lusofonar sentido de às vezes ofendido por um urso das neves, por um sérvio do frio...
Sem sonho, sem feito exceto cadáveres aos milhões, que lhe pesam, certamente que lhe pesam, seu carma coletivo é de seu povo com os dois lados da mesma moeda.
O povo, que sofreu as baixas de milhões assassinados do regime, e os senhores da vida e da morte do regime...
Assim sem a ideia de uma quinta coisa, que seja uma rosa na cruz, que seja um cruzeiro e nele crucificado Jesus, que seja um quinto sonho, o quinto império, que seja antes de tudo um graal e um sangue, pois que sem ele, o sangue, com vestes da sua cara portuguesa de ares mouros, africanos, ciganos, lusitanos, portugueses... e agora brasileiros...
Com sangue, graal e tudo e três tronos em duas serras e uma ilha...

É bonito este sonho não é?
Pois é e é real, pois tem no Brasil de Portugal o nome e uma fonte de São Lourenço, como a tem Portugal, dos Anciães...

E de uma serra de Sintra a da Mantiqueira e com aqui é o quinto mais sólido, mais denso, a serra do Roncador...

E assim o Homem Coletivo bem crescido com já bem sedimentados os quatro costados e os quatro metais, em formas nacionais de uma cruz...
Em formas nacionais de um Pentagrama...

Todavia ainda em minha história nesta trilogia com os gêmeos perguntando o que seria o homem agora se não tem fosse de pernas e braços abertos a forma de um pentagrama?

Sem contaminações nem vícios num simples lusofonar, que é uma das raras artes em que é possível criar sonhos tecidos de saber e sentir com o coração generoso já sem tanto amargurado e frio da neve.

Assim lusofonar com eira de brasileira, beleza de portuguesa, bacana de africana, longínqua da Índia e da china, universal...

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