A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Uma história de Natal

Preferências religiosas à parte, o que mais me irrita no Natal é a compulsão “oferendista” – falo da necessidade de dar presentes. Isto para além de tudo o resto – a “música” omnipresente, as luzinhas, etc.

Procuro não cumprir o mais possível, mas há casos em que é difícil – sob pena de passar por “bárbaro”. Ainda mais do que é costume…

Este ano, nos casos “em que era mesmo preciso”, ofereci exemplares da NOVA ÁGUIA, mesmo aos mais novos. O resultado, contudo, nem sempre foi o melhor…

Uma das crianças presenteadas virou-se para mim e disse: “Não gostei!”. “Então porquê?” – perguntei. “Não tem bonecos” – foi a resposta...

Pois, mas “o melhor do mundo são as crianças”. Sorrio ao imaginar o sorriso do Pessoa ao ter escrito tamanha barbaridade…

17 comentários:

AAG News disse...

A Criança tem toda a razão, o Nova Águia tem de ter uma versão para crianças e adolescentes ilustrada com Histórias em Quadrinhos e eu já estou a tratar disso, mas muitos mais desenhadores e argumentistas lusófonos o podem e devem fazer.

L+G

Quasímodo disse...

Mas Renato, que idade tinha a criança?...
Sinto vontade de dar-te umas chineladas... Afetuosas, claro.

Renato Epifânio disse...

Bom, na verdade já era mais um adolescente. Mas, cada vez mais, há adolescentes retardados...

Abraço MIL

Paulo Borges disse...

Tocamos as raias da demência... Oferecer a Nova Águia às crianças e achar que elas não têm razão em não gostar!...

Pergunto para onde vais tu, Renato, e que interesse vês, para a Nova Águia e o MIL, ao tudo fazeres para dares nas vistas expondo em público os teus problemas humanos e psicológicos!?... Para já não falar da estranheza de um dito agostiniano que não gosta de animais, não gosta de crianças e pelos vistos não gosta de uma das coisas mais autênticas que Pessoa escreveu... É claro que tens todo o direito a ser bárbaro à vontade, mas admiro-me que seja assim que aches que estás a ser o grande paladino da Nova Águia e do MIL... Lamento ter de escrever em público estas coisas, mas é a minha obrigação enquanto responsável deste projecto e em nome do mínimo bom senso.

Renato Epifânio disse...

Paulo

Muito serenamente…

Eu não tenho “problemas humanos e psicológicos”. Nem de identidade.

Nunca disse que não gostava de animais – apenas os diferencio dos humanos. Nem que não gostava de crianças. Apenas acho, sem ironia, conhecendo o Pessoa como conheço, que ele estava a ser irónico quando escreveu a frase em questão.

E fiquemos por aqui.

Quasímodo disse...

Paulo... Mestre. (Continuo a chamar-te assim, mesmo que me tenhas repreendido no passado. É assim que te vejo).

Nem tanto ao céu, nem tanto à terra.

Há muitas coisas mais que nos une, que um comentário jocoso pode nos separar. Não sejamos tão sisudos e sectários.

É inegável tua liderança e tua responsabilidade. Mas é igualmente inegável a luta e o empenho do Renato.

E o projeto já não é só teu. Hoje ele pertence à cerca de 800 aderentes, entre os quais me incluo.

Sensatez, Mestre. A Lusofonia depende muito da nossa unidade e respeito mútuo.

(Perdoe se este modesto corcundinha ousou tanto)

Paulo Borges disse...

Caro Quasímodo, insisto em que não sou mestre de ninguém, sobretudo porque ainda o não consigo ser de mim mesmo. E esclareço que, quando disse "responsável", queria dizer "co-responsável". Quanto ao resto, já esclareci o diferendo com o Renato. Era bom que não fossem apenas as divergências pessoais a animar este blogue, mas pelos vistos temos 800 aderentes muito passivos ou autistas... Quem aqui debate alguma coisa é sempre a mesma meia-dúzia e ninguém fala com ninguém.

Flávio Gonçalves disse...

Eu este ano nem prendas nem sequer postais, nem à família mais chegada (bom, excepção para a minha namorada por motivos de força maior, mas mesmo assim só dia 26 os comprei... já fora do prazo natalício).

Ao AAG News: bom, podíamos incluir alguma história em quadradinhos, ou talvez umas caricaturas (charges)? Temos que criar um lobby da bd no MIL :)

David Nunes disse...

Caro Paulo

A não participação não quer dizer que haja desinteresse por parte das pessoas que aderiram a este projecto. De certeza que muitas acompanham este blogue e as ideias aqui expostas. E acredito que muitos não têm uma acção mais participativa porque pura e simplesmente os seus conhecimentos e opiniões não estão tão aprofundados como os dessa meia-dúzia que o Paulo refere. Eu aderi ao MIL porque procurava essa informação, este debate de ideias. Quero ter uma acção participativa mas para isso tenho que ter uma base sólida de informação que me permita dar opiniões consistentes e coerentes. Até lá… vou observando e aprendendo.

Caro Renato

Devo referir que o meu primeiro contacto com Camões foi precisamente um livro de banda desenhada. E acredite que se me tivessem oferecido directamente os Lusíadas naquela altura… é melhor nem mencionar o destino trágico que teria dado a esse livro.
Talvez devêssemos considerar isto como um desafio e pensar no que poderá a Nova Águia fazer para chegar a um público mais jovem, sem perder a qualidade no conteúdo das ideias que pretende transmitir.

Cumprimentos a todos

António José Borges disse...

Caro Paulo Borges,

subscrevo parte da opinião de Pessoa, suscitando-me apenas a inocência como dúvida. Mas acrescento a razão dos velhos.

Outro assunto: acha que é mais fácil e útil somente, somente, porque imediato é e não é esquecível, ler as pessoas aqui do que no papel? Fá-lo? Não acredito e assim não perderei o gosto de gostar de o continuar a ler no papel, como gosto. E é esta também uma forma de participar no seu pensamento, no papel, como sei que certamente participou e participa no meu, no papel.

Estimado Renato,

só deixamos de ser crianças quando deixamos de brincar.
Subsiste: são realmente as crianças a melhor coisa do mundo? Devemos deixar de brincar?

Bom, o melhor mesmo é não nos levarmos demasiadamente a sério na nossa altivez, mas sim na nossa grandeza em potência e na natureza de que fazemos parte.

Abraços sérios para os co-responsáveis do projecto, Paulo Borges e Renato Epifânio, e para os lutadores empenhados nesta empresa, eles saberão quem são.

Um bem-haja ao mundo que desejamos: um MIL para durar...

Renato Epifânio disse...

Caros

Pela minha parte, não tenho mais nada a acrescentar. Já esclareci o que tinha a esclarecer. Sei que este blogue é muito visto, ainda que muitos nele não escrevam. Sei também que o exercício da ironia gera, muitas vezes, equívocos, como foi o caso... Passemos à frente.
Abraço a todos

AAG News disse...

Flávio, aceito e agradeço o seu repto, tenho algumas HQ clássicas da história de Portugal e de clássicos da literatura portuguesa, que se a direcção do Nova Águia o permitir, poderia se ir publicando, talvez num Suplemento de História em Quadrinhos, que se publicasse aos domingos, no Nova Águia ou num outro Blogue a criar, talvez o "Nova Águia Juvenil", aberto a colaborações de todo o Mundo Lusófono, estou-me a lembrar de tantos clássicos da literatura Brasileira e Portuguesa, mas não só, que foram publicados pela EBAL.
E tantos autores novos que publicam HQ nos países da CPLP e não conhecemos...proponho esta tarefa aos MILitantes Lusófonos que são fãs de HQ/BD.
Peço à direcção que pondere nesta ideia, que poderá dimensionar a Nova Águia e a sua mensagem, às novas gerações lusófonas e assim alargar ainda mais a influência deste veículo cultural que é a Nova Águia !

Luís Cruz Guerreiro

julio disse...

Penso que, não importa muito a razão, o diálogo está começando por aqui.

É de estranhar que outros Blogues pouco importantes recebam milhares de visitas e centenas de comentários,
Enquanto este nosso parace "adormecido".

Por outro lado, sabendo-se que não existem duas pessoas iguais,
também os pensamentos os serão e assim é que é bom.

Ainda ontem à tarde, num pequeno jardim de minha casa, entre dois botões de rosas no mesmo estágio de desabroche cortei um e coloquei num vaso onde já havia outras flores, e para surpresa minha hoje de manhã estava completamente aberta, enquanto aquela que ficou na roseira, está ainda fechada.
Porquê?

Pensei na eterna luta para perpetuar a espécie, ainda que dali não fosse possivel.

Foi uma bela lição... e a confirmação da velha máxima iniciática, de agir sem esperar resultado.

Que tal uma comunidade nossa, no Orkut?
Saudações MIL
Júlio

Renato Epifânio disse...

Caro Júlio

Este blogue continua a receber milhares de visitas - desde Setembro, que estamos acima das 8 MIL mensais. Mas é um facto que não há muita gente a escrever. Mas isso é algo que não posso obrigar ninguém a fazer. Resta-me reiterar o repto para que, cada vez mais, haja uma maior participação de todos...
Em todo o caso, nem sempre uma grande participação equivale a uma maior qualidade...



Caro Luís

A ideia parece-me boa e tem todo o cabimento neste blogue (não vejo necessidade de se criar outro para tal). Avança pois (com o Flávio) na publicação de pranchas de BD. Obviamente, com temáticas mais consonantes com o nosso ideário...

Abraço MIL

AAG News disse...

Ótimo !
A temática, parece-me que deverá ser a temática lusófona.
Peço ao Flávio que me mande o seu e-mail para que se comece a organizar a ideia.
O meu é:
azulejariaguerreiro@gmail.com

L+G

Paulo Borges disse...

Recordo que a publicação de BD na Nova Águia, sugerida pelo Rui Lopo, esteve desde o início prevista e recebemos originais bastante interessantes. A editora é que parece não ter garantido condições de impressão condignas...

António José Borges disse...

Muito bem, Julio, podemos agir sem esperar resultado. É o ideal.

Mas acrescento o não pedir nada e o esperar pouco. Pelo meio, algum realismo humano: o desejar tudo.

Abraço.