A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Faz de conta que é verdade... Conversa Desaforada

Reza uma lenda que os deuses ao verem o homem se arrastando, há milhões de anos, sem saírem do lugar, por não terem mente (seres amanásicos sem mente) resolveram dar uma força e desceram até eles dando origem à queda dos anjos de que fala a tradição.
Teria isto ocorrido há 18 milhões de anos, e o famoso Adan-kadmon tornar-se-ia Adan-Heve ou Adão e Eva.
E a partir daí estabelecia-se o Trono de Deus na Terra, convivendo a divindade com o homem em sete cantões (Sete Reis de Edon) e viria assim até que, numa revolta, os Titãs teriam sacrificado os Gêmeos Espirituais (Adan-Heve) já agora ali (Muisis e Muiska); e o país de Mu submergia; e parte dele está hoje coberto com o manto argênteo aquoso que leva o seu nome.
Onde está escrito? (Quando Cristo quis saber internou-se entre os Essênios e dos treze aos trinta aí se inteirou e iniciou.)
Nascia assim, ali, a tradição do Santo Graal, para conter o sagrado Sangue Real, vindo até os dias de hoje, encoberto de mistério.
Onde está? Não, não está nas cavernas Tibetanas, embora por aí, para os INICIADOS Monges houvesse uma conexão.
Hoje os tempos são chegados e o homem ainda nem acordou; e em sonhos coloridos de enlevos intelectuais se diz cristão, budista, judeu... acredita na eternidade da alma, com se alma fosse uma alvíssima pomba eterna, etérea, metafísica, certamente alada de asas invisíveis, que após o último suspiro alça vôo e vai para o Céu, Paraíso (Para Ísis) Devakan, Nirvana, sem ninguém a ver...
Mas se chora o que jaz enrijecido, e em violácea cor metamorfoseado, inerte; e se demorar, o odor desagradável se espalha.
Claro que só aquele cujo rito fora cumprido segundo a ordem, o preço, o credo, medo... A fé dali partirá alma para deus!
Ah se fosse assim tão simploriamente tecido, o ser, que se quer tenha sido feito à imagem e semelhança do criador! Mas não é.
Todavia é melhor: com a queda ganhou o direito de “ganhar o pão com o suor de seu rosto”, e de conhecer e se tornar Deus, mas só à custa de si mesmo e ao longo dos bilhões de anos já percorridos, e outros tantos que faltam ainda percorrer sem necessariamente ter de ser bonzinho... Às vezes é preferível ser mau. Só não dever ser gratuitamente e quando é desnecessário na forma de ignorância.
Há, sim, vida inteligente além de nossos terreiros e de nossas galinhas!
Senão, o que quis dizer Sócrates: (homem conhece-te a ti mesmo)
Cristo: (ama a deus sobre todas as coisas e ao próximo com a ti mesmo)
Hermes: (os lábios da sabedoria estão cerrados, exceto para os ouvidos do entendimento)
Buda: (só uma coisa ensino e ensinarei: há sofrimento; este tem uma causa e esta pode ser removida: pois o homem sofre por querer o que não tem e desprezar o que já tem)
Krishna: (Todas as vezes que Dharma (a Lei Justa) declina e Adharma (ao contrário da lei) se levanta, eu me manifesto par salvar os bons e destruir os maus). Seria na forma de guerreiro?
Mas ainda a arrogância faz do pequenino ser terreno um gigante que se torna cada vez mais anão, quando ouve a voz de Mara, a ilusão e quer provas de que deus existe. Para desafiá-lo?
Claro que deus existe, mas está muito bem escondido onde o homem não pode encontrar:
Onde ele está? Dentro e não fora... mas esse dentro... cada um há de saber primeiro onde é o fora.
Mas se depois do homem compreender que é uma quase infinita cadeia de fótons que em harmonia coabitam nessa galáxia chamada corpo, passageiro, e reduzido quimicamente não passa de uma pastilha de carbono que não vale um cafezinho, e ainda assim poderá ser deus e fundir-se com o todo, através da sua alma (emoção e razão)...
Que vista, pois o manto da humildade, e saiba que ainda é cedo para ser qualquer coisa que não seja nada, individualmente, embora seja tudo ao mesmo tempo.
Não importa quantas teses e compêndios tenha lido, de outros homens; será passageiro e mutável quanto é o vento, a água do rio que passa e nunca duas vezes nela se banhará, tal já o disse o filósofo.
Humildade é, portanto a capa do sábio, e nada mais sábio fora dito por Sócrates senão afirmar que não sabia nada, e repetido pelo próprio Cristo, no diálogo com seu irmão, segundo os manuscritos do mar morto.
Mas se alguém perguntar: a que veio isso, agora? Como tudo que foi escrito pelo homem, pouco importa a fundamentação e quão citado e recitado tenho sido outro homem, da mesma forma, porque o papel também nesta forma o aceitou.
Certamente nunca será um texto filosófico, não tenho esse talento, oferecendo o risco de em seu nome causar mortes ideológicas, como tantos que por aí abundam e com paixão arrastam ao caos o pensamento solar... Sem serem guerreiros. Pois os guerreiros são necessários tanto quantos os salvadores.
Mas não deixa de ter sido de algum modo uma forma mental desenvolvida, e já, acreditem ou não, impressa e indelével no éter.
E assim caminha a humanidade – uma unidade – embora haja quem pense ser individualmente algo mais que isto.
Antes do cordeiro imolado para servir de compaixão, é necessário celebrar o ouriço com a sua carapaça de espinhos.
Rigor e misericórdia devem seguir lado a lado porque alguém tem de fazer o serviço sujo.
Embora não se deva usar da espada para ferir, deve-se, entretanto de mantê-la.
É assim que eu entendo, neste meu momento de fazer o serviço de vilão e o papel de agressor.
Mas se for preciso, embora não aprecie, também posso ser bonzinho, sem, todavia descer ao chão da falsidade.
Lusofonia deverá ser então também este tipo de linguajar tosco e primário, para servir de base a outras formas mais cultas, mas que vá em frente, sem estagnar-se pelos curvas do rio em silêncio ou remanso a dormir.

8 comentários:

Ariana Lusitana disse...

Há 18 milhões de anos o planeta Terra estava na era Cenozóica, no período Terciário, entre o Mioceno e o Plioceno! Informe-se do que isto significa como idade da Terra e do surgimento da vida. Talvez depois tenha alguma iluminação e entenda que este blogue não é lido por pessoas sem instrução, do género das que frequentam certas igrejas new age.

julio disse...

Exatamente, e a humanidade nos meados da terceira raça Lemuriana.
Sem amarelos, sem brancos e sem mente...
Mas não se zangue, por isso, que bilhões de anos teremos ainda pela frente para prosseguir.

Ariana Lusitana disse...

Todos os leitores até aos 12 anos de idade ficarão maravilhados com o seu talento para a fantasia.

julio disse...

e correram de si como o diabo da cruz

Ariana Lusitana disse...

? Deve ser do meu ateismo, porque só acho sentido para as suas observações na semântica da medicina mental.

julio disse...

Interessante!
Muito interessante.
Mas o jogo acabou.

Ariana Lusitana disse...

Que jogo? Você é doido ou apenas senil?

JSL disse...

Faz de conta que é mentira ... que é só conversa "aforada".