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Lisboa, 7 jan (Lusa) - O embaixador brasileiro Lauro Moreira acredita que o Acordo Ortográfico vai ser incorporado em pouco tempo no Brasil e contribuirá para que o português seja aceito como a língua oficial em entidades internacionais.
"Isto é uma espécie bola de neve", disse à Agência Lusa o embaixador da missão brasileira junto à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), acrescentando que, quando um processo está em funcionamento, é muito difícil interrompê-lo.
Moreira apontou que tanto a sociedade como os órgãos públicos brasileiros devem adaptar-se à reforma ortográfica em pouco tempo, apesar das pequenas dificuldades e das resistências.
Até ao momento, a única entidade governamental que está utilizando em seus textos as novas regras é o Supremo Tribunal Federal.
"Pode exigir um certo esforço a adaptação à nova regra, que não é mais complicada do que a anterior. O esforço de aproximação é que foi muito grande. Agora, temos uma só ortografia", disse Moreira, acrescentando que "isto é o mais importante".
Segundo o diplomata, a unificação da ortografia é necessária para que o português seja aceiteo como língua de trabalho e tenha força em organismos internacionais como a ONU.
"Estamos lutando para que o português possa realmente ocupar, de fato, o lugar que merece pela quantidade de falantes que tem no mundo", afirmou.
Diversidade
Ele indicou ainda que a reforma vai unificar a língua, mas dentro de uma diversidade, respeitando certas particularidades de cada país.
"Esse acordo veio unificar o que sempre foi unido no passado. Até 1911, era uma só ortografia, depois da grande reforma portuguesa de Gonçalves Vianna de 1911 é que se bifurcou, porque o Brasil não foi consultado nesta história", disse.
"Criamos então duas ortografias, mas que língua moderna, que língua de cultura, que língua falada por mais de 200 milhões de pessoas pode dar-se ao luxo de ter duas ortografias oficiais e excludentes", afirmou.
O embaixador ressaltou que é importante a imprensa brasileira já ter adotado a nova regra ortográfica e que os livros escolares já estarão totalmente atualizados em 2010.
"Toda língua tem a sua gramática, as suas regras. Por outro lado a língua é um organismo vivo, que se vai adaptando às novas circunstâncias e às novas realidades. Nenhum acordo ortográfico é definitivo. Daqui a 20, 30 ou 40 anos podemos fazer um novo acordo", declarou.
Por iniciativa de Lauro Moreira, os documentos da Missão brasileira junto à CPLP já estão a ser redigidos de acordo com a nova reforma ortográfica.
O Acordo Ortográfico - ratificado por Brasil, Portugal, Cabo Verde e Guiné-Bissau - entrou em vigor no Brasil a 1º de janeiro.
O Brasil já determinou que a reforma ortográfica terá de estar completa até 2012 e Portugal apresentou um prazo de seis anos para a introdução das novas regras, embora o ministro português da Cultura tenha admitido que o Acordo poderá ser introduzido durante a presidência portuguesa da CPLP, que termina em meados de 2010.
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3 comentários:
Agora é dever dele e dos seus pares incentivar a "Qualidade" dos falantes...
Dever de todos nós...
Eles têm a força e o poder; eu falo como um do povo, mas o Renato tem razão, e eu dentro do possível faço o que posso.
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