
Dito isto, devo confessar que até simpatizo contigo, bem mais do que simpatizava com o teu antecessor (sei que isso não abona muito a meu favor, mais é assim mesmo). És um tipo culto e inteligente, e eu aprecio isso. Também por isso, simpatizo com o teu representante por cá, o Policarpo. Que, para além disso, ainda é sportinguista e fumador. Um homem virtuoso, em suma.
Escrevo-te para te dar um conselho. De graça, e em benefício da tua Igreja (vê bem como eu sou um gajo porreiro). Nunca mais – repito, nunca mais – durante um discurso teu, fales de preservativos ou de qualquer outro assunto ligado à sexualidade. Podes estar uma hora a falar de Deus. Mas basta que faças uma simples alusão ao “assunto”, que, depois, nos “media”, não se fala noutra coisa…
No teu último discurso, falaste na homossexualidade, e foi o que se viu. Até o Desidério Murcho te bateu (Público, 24.12.08). Vê se não repetes a graça. Irrita-me um pouco ter de dar razão ao Desidério…
Saudações heideggerianas
1 comentário:
Enviar um comentário