És deveras tu a mais excelsa Árvore
que agora
de glória e espanto nimbada
no íntimo de cada lar
ergues e iluminas
Tu que
sagrado e primordial
de ti despido
desde sempre e para sempre
Céu e Terra congraças
Em ti
o ouro e a prata eternos brilham
as velas se acendem
fulvas as estrelas cintilam
Em ti circula a seiva das coisas
o Dom
a anónima Alegria que perpassa
abrindo a mão que dá
e a que recebe
Em ti se acende a Luz
que súbita a noite ilumina
e tão mais esplende
quão menos se apercebe
És tu que na gruta do Coração
no Presépio de cada instante eterno nasces
entre o bafo e a adoração do mundo
e os coros celestiais
Tu que trazes o universo no coração
e com ele infante a sorrir brincas
suspenso, irradiante e puro
a girar na palma da mão
Pois em ti
nu, inocente e mudo
o tempo ainda não é
e já finda:
adamantino tudo a florir ressuscita
da ilusão de haver distância
És esplendor, prodígio, maravilha
Promessa, Anúncio, Presença
Festa
Todo o Mundo e Ninguém
Natal
...
Com votos de Feliz Natal e Ano Novo solar, dedico este poema, embora imaturo ainda em forma e conteúdo, a toda a nossa comunidade. (Re)Nasçamos!
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
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1 comentário:
Então, obrigado e igualmente.
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