A segunda parte, que começa com D. Dinis, é a História do mito do Quinto Império, enquanto a História dos Descobrimentos é, em boa medida, a história da Demanda do Preste João; nos tempos recentes, a História da nossa Restauração é a História do reavivar do mito sebástico e do mito do Quinto Império, como o prova a obra do Padre António Vieira na "História do Futuro".
Lima de Freitas; "Porto do Graal"; Ésquilo
Portugal confundir-se-ia assim com os propósitos que levaram Bernardo de Claraval a criar a Ordem do Templo. E assim, os destinos, caminhos e objetivos de Portugal e da Ordem do Templo confundir-se-iam. Portugal seria uma criação para a Ordem do Templo, um "reino templário", um conceito bem compatível com a defesa insistente feita em Portugal contra o mandato papal que exigia a extinção da Ordem. O projeto templário confundia-se com o projeto português e o grande motor da portugalidade que foi o processo dos Descobrimentos e da Expansão portuguesa. O mito do "Quinto Império" que hoje ainda sobrevive com tanta energia na cultura lusófona é uma persistência desse perdido projeto templário, que se tentou concretizar em Portugal e na sua Expansão e que ainda verá a luz do dia, é essa a nossa convicção, assim como um dos temas do MIL: Movimento Internacional Lusófono: Um novo tipo de organização social e política universalista, fraterna e verdadeira humana.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Lima de Freitas: "Portugal como reino independente é filho espiritual de S. Bernardo, confundindo-se a primeira parte da nossa História com a da Ordem
"Portugal como reino independente é filho espiritual de S. Bernardo, confundindo-se a primeira parte da nossa História com a da Ordem do Templo.
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4 comentários:
"MIL: Movimento Internacional Lusófono: Um novo tipo de organização social e política universalista, fraterna e verdadeira humana."
O que eu lhe digo meu caro amigo, é que a vertente política, deveria ser, agora mais que nunca, uma das bases do MIL, porque apenas nos resta esta esperança...
L+G
Talvez aí resida um dos problemas que vejo contemporâneos da nossa fundação: por mais dissidências que tenha havido, não deixámos de nascer católicos e afrancesados, contra as energias mais fundas e arcaicas que ainda em nós fervilham.
Quanto a esta visão idealista e finalista da história de Portugal é apenas isso: idealista e finalista. Pode ser usada como estratégia para dar sentido ao que o não tem, mas dificilmente pode ser tomada como verdade. Hoje, todavia, penso que a estratégia, ou seja, a ficção operativa, sem a qual as colectividades não vivem, tem de ser outra. Como se vê, estou num ponto de grande mutação.
AAG:
"O que eu lhe digo meu caro amigo, é que a vertente política, deveria ser, agora mais que nunca, uma das bases do MIL, porque apenas nos resta esta esperança..."
-> Não é chegado ainda o tempo... faltar consolidar o trabalho de sapa já feito, congregar posições, reunir consensos e sobretudo disponibilzar tempo, recursos e investimentos e nestes três campos não disponho de nenhum em abundância, razão pela qual defendo que neste momento o MIL deve permanecer na senda dos movimentos culturais e de intervenção cívica.
Paulo:
"Talvez aí resida um dos problemas que vejo contemporâneos da nossa fundação: por mais dissidências que tenha havido, não deixámos de nascer católicos e afrancesados,"
-> Sei o que queres dizer, mas fala por ti, Paulo! ;-) tenho pouco de nascimento católico e menos ainda de afrancesado! Mas sim, passando a brincadeira, é verdade, são essas as duas matrizes essenciais da cultura portuguesa: a admiração quase bacoca por Paris que nos ficou dos exilados da década de 60, dos Maio de 68 e etc e o catolicismo ultracristão da Santa Inquisição e do tacanhíssimo Salazar...
"contra as energias mais fundas e arcaicas que ainda em nós fervilham."
-> Pré-romanas e célticas... não confundir com "arianas" que é coisa aliás que nunca existiu.
"Quanto a esta visão idealista e finalista da história de Portugal é apenas isso: idealista e finalista."
-> Já por várias vezes respondi esta "acusação" de idealismo para com estas posições... Não há mal algum no idealismo. Não é sequer um termo negativo ou prejorativo. O "Idealismo" de que acusaram tantas vezes Agostinho é uma meta, um conjunto de objetivos, de destinos. Não é um dogma nem um corpo dogmático, e muito menos algo a que devamos aderir de forma acrítica e ritual. É um caminho. Não um destino...
"Pode ser usada como estratégia para dar sentido ao que o não tem, mas dificilmente pode ser tomada como verdade. Hoje, todavia, penso"
-> Verdade... O que é verdade? Todos nós temos as nossas crenças. Por exemplo, para mim a verdade é que tenho o dever moral e cívico de tentar mudar e melhorar este mundo e este país, essa é a minha verdade. Outros seguirão outras, igualmente válidas e respeitáveis.
"que a estratégia, ou seja, a ficção operativa, sem a qual as colectividades não vivem, tem de ser outra. Como se vê, estou num ponto de grande mutação."
-> Eu sei, que está menos "operativo" e mais "especulativo" (no melhor sentido alquímico dos termos), mas a "especulação" é essencial neste percurso fundador do MIL... Ser operativo agora seria provavelmente dar o voto de termo ao movimento, cujo âmbito cívico e cultural é neste momento o correto, como sabes ser a minha posição.
Clavis, como sabes eu não deixo de ser idealista, na medida em que não concebo uma realidade de todo exterior ao pensamento. Creio é que não devemos "idealizar" a história - no sentido de projectarmos nela as nossas melhores esperanças - , e muito menos a de Portugal, pois ela é o maior desmentido a todas as suas idealizações. Para se ler saudavelmente Agostinho da Silva tem de se ler ao mesmo tempo António Sérgio: é a única forma de perceber que a verdade, seja lá o que for, escapa a ambos.
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