A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Da boa gestão autárquica e das vantagens desse modelo: o exemplo de Vila Pouca de Aguiar


"O Concelho de Vila Pouca de Aguiar está a apostar na energia eólica, prevendo ter instalados cem aerogeradores até 2012, que vão render cerca de cem mil euros por mês aos cofres da autarquia." (...) "ate 2012 serão espalhados pelas serras do concelho mais 60 ventoinhas (a somar às 40 já instaladas), que produzirão mais 140 mw. No total, vai ficar com perto de 200 mw instalados."

Fonte:
Diário de Notícias, 25 de novembro de 2008

Este exemplo devia ser seguido por muitos outros concelhos do pais. Com excepção dos concelhos exclusivamente urbanos, existe um grande potencial para que os municípios recorrendo ao triângulo vento-sol-minihídricas conseguiam instalar empresas municipais auto-suficientes e capazes de produzir uma percentagem muito substancial da energia consumida localmente. Estes três vértices da produção de energia renovável estão abundantemente disponíveis na maioria dos locais do pais, e conseguirão libertar o pais da crónica dependência das importações de combustíveis sólidos ao mesmo tempo que criam emprego e industriais locais.

O nosso paradigma económico é o do professor E.F.Schumacher, onde a prioridade é sempre concedida às economias locais. Um modelo de produção de energia como este adoptado em Vila Pouca de Aguiar é perfeitamente compatível com esta visão e exemplar quando dizemos que acreditamos que o futuro de Portugal está no regresso a um modelo de administração do território onde se substitui o centralismo por uma federação de municípios livres e democráticos.

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