"O Concelho de Vila Pouca de Aguiar está a apostar na energia eólica, prevendo ter instalados cem aerogeradores até 2012, que vão render cerca de cem mil euros por mês aos cofres da autarquia." (...) "ate 2012 serão espalhados pelas serras do concelho mais 60 ventoinhas (a somar às 40 já instaladas), que produzirão mais 140 mw. No total, vai ficar com perto de 200 mw instalados."
Fonte:
Diário de Notícias, 25 de novembro de 2008
Este exemplo devia ser seguido por muitos outros concelhos do pais. Com excepção dos concelhos exclusivamente urbanos, existe um grande potencial para que os municípios recorrendo ao triângulo vento-sol-minihídricas conseguiam instalar empresas municipais auto-suficientes e capazes de produzir uma percentagem muito substancial da energia consumida localmente. Estes três vértices da produção de energia renovável estão abundantemente disponíveis na maioria dos locais do pais, e conseguirão libertar o pais da crónica dependência das importações de combustíveis sólidos ao mesmo tempo que criam emprego e industriais locais.
O nosso paradigma económico é o do professor E.F.Schumacher, onde a prioridade é sempre concedida às economias locais. Um modelo de produção de energia como este adoptado em Vila Pouca de Aguiar é perfeitamente compatível com esta visão e exemplar quando dizemos que acreditamos que o futuro de Portugal está no regresso a um modelo de administração do território onde se substitui o centralismo por uma federação de municípios livres e democráticos.
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