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Obra de Amadeu Baptista vence Prémio de Poesia João Lúcio, promovido pela Câmara Municipal de Olhão
A obra ‘Poemas de Caravaggio’, de Amadeu Baptista, venceu a primeira edição do Prémio de Poesia João Lúcio, promovido pela Câmara Municipal de Olhão.
No ano em que se comemoram 200 anos sobre a passagem do lugar de Olhão a “Vila do Olhão da Restauração”, o Município local decidiu criar o Prémio de Poesia João Lúcio, inserido nas Comemorações “Olhão da Restauração – 200 Anos (1808-2008)” e no seguimento da política de valorização da história, cultura, personalidades e tradições olhanenses.
O Prémio de Poesia João Lúcio destina-se a promover e a divulgar o património literário do poeta João Lúcio e a cultura em geral, através do estímulo à criação e dedicação à escrita, sendo que a primeira edição deste Prémio se destinou a galardoar o melhor livro submetido a concurso publicado entre 1 de Janeiro de 2006 e 31 de Maio de 2008.
O júri integrou os escritores Nuno Júdice e Fernando Cabrita e o Professor Doutor Pedro Ferré, da Universidade do Algarve, que decidiu, por unanimidade, atribuir o Prémio à obra ‘Poemas de Caravaggio’, de Amadeu Baptista.
O Prémio de Poesia João Lúcio consiste no montante de 10.000 euros, sendo que a entrega do prémio ocorrerá em data a anunciar pela autarquia de Olhão.
‘Poemas de Caravaggio’ foi publicado pelas Cosmorama Edições, em 2008, e, enquanto obra original, já tinha sido distinguido com o Prémio Nacional de Poesia Natércia Freire, em 2007. A obra está prefaciada pela escritora Joana Ruas.
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Amadeu Baptista nasceu no Porto em 1953, onde frequentou a Faculdade de Letras da Universidade daquela cidade.
É membro da Associação Portuguesa de Escritores e do Pen Clube Português.
Tem colaboração dispersa em jornais, revistas, antologias e livros colectivos, em Portugal e no estrangeiro, designadamente: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, E.U.A., Espanha, França, Grã-Bretanha, Itália, México, Roménia e Uruguai.
Poemas seus foram traduzidos para alemão, castelhano, catalão, francês, hebraico, italiano, inglês e romeno.
Publicou os seguintes livros de poesia:
As Passagens Secretas (1982),
Green Man & French Horn (1985),
Maçã (1986) (Prémio José Silvério de Andrade - Foz Côa Cultural, 1985),
Kefiah (1988),
O Sossego da Luz (1989),
Desenho de Luzes (1997),
Arte do Regresso (1999) (Prémio Pedro Mir – Revista Plural, na categoria de Língua Portuguesa, México, 1993),
As Tentações (1999),
A Sombra Iluminada (2000),
A Noite Ismaelita (2000),
A Construção de Nínive (2001),
Paixão (2003) (Prémio Vítor Matos e Sá e Prémio Teixeira de Pascoaes, 2004),
Sal Negro (2003),
O Som do Vermelho - Tríptico Poético sobre pintura de Rogério Ribeiro (2003),
O Claro Interior (2004), (Prémio de Poesia e Ficção de Almada, 2000),
Salmo (2004),
Negrume (2006),
Antecedentes Criminais (Antologia Pessoal 1982-2007) (2007),
Outro Domínios (2008), (Prémio Literário Florbela Espanca, 2007),
O Bosque Cintilante (2008) (Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama 2007),
Sobre as Imagens (2008) (Prémio Internacional de Poesia Palavra Ibérica, 2008)
Poemas de Caravaggio (2008) (Prémio Nacional de Poesia Natércia Freire, 2007)
Recentemente foi galardoado com o Prémio Literário Edmundo Bettencourt – Cidade do Funchal, pelo original Os Selos da Lituânia, o Prémio Espiral Maior (Galiza/Espanha), pelo original Açougue e pelo Prémio Literário Oliva Guerra / Sintra 2008, pelo original Doze Cantos do Mundo.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
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