A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Outro texto que nos chegou...

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O Governo faz render o peixe da “sua” oferta de computadores


Em Portugal, o Carnaval e o Natal anteciparam-se, pelo que o Pai Natal tem andado, pelas escolas, a distribuir PCs Magalhães às crianças.

Se antigamente os presentes eram trazidos por um menino Jesus, apoiado pelo esforço escondido da família, que descia enfarruscado pelas chaminés, hoje são-nos trazidos por um Pai Natal polido a expensas do Contribuinte e com o trenó da TV.

Uma das razões, porque não haverá oferta de portáteis para alunos portugueses no Estrangeiro, estará no facto de aqui o Carnaval e o Natal terem datas fixas.

Além disso, as más-línguas explicam que os filhos dos emigrantes, obrigados a sair de Portugal à procura de trabalho, já pertencem à categoria dos felizardos e, para mais, vivem em Países em que já não se acredita no Pai Natal. Pessoas mais ligadas à administração explicam a posição governamental com a impossibilidade técnica da RTP poder fazer a cobertura de tantas acções de distribuição em tão pouco tempo. Gente mais ligada à política explica a discriminação governamental dos emigrantes com o medo do Governo devido aos perigos provenientes do descontentamento migrante com a última medida do governo que os impede de votarem para as eleições por carta. Pessoas mais simples e mais idosas limitam-se a dizer que o Estado português em relação aos emigrantes só conhece a mama.

Margarida Davim, em SOL 17.11.2008, refere que o palco, desta vez, escolhido por
José Sócrates, para entrega de computadores a alunos do 1.º ciclo, foi a Escola do Freixo, em Ponte de Lima. Esta encenação promotora do brilho do PM vai sendo feita a conta-gotas e sempre sob os projectores da televisão para que o povo distraído não esqueça quem é pai. A RTP não mostrará o desengano dos alunos que receberam os PCs para a fotografia, porque Sócrates já não se encontra lá. De facto, depois da encenação televisiva, as crianças tiveram de devolver os portáteis. No dizer do conselho executivo da Escola do Freixo, a distribuição «depende da logística administrativa» e a escola terá de «preencher toda a papelada e os pais que não estiverem abrangidos pelo 1.º escalão da acção social escolar vão ter de fazer o pagamento do computador».

Tudo isto até pareceria uma paródia feita por gente adversa à governação de Sócrates se esta gente não tivesse a experiência do comportamento doutros governos europeus e se a realidade da cena política portuguesa não lhes desse razão. As pessoas de meia-idade ainda se lembram do corta-fitas e de políticos que pareciam não ter mais que fazer senão passear a sua personalidade de inauguração em inauguração, sempre presentes nos ecrãs da RTP. Em Portugal parece confundir-se modernidade e realidade com virtualidade.

Parece termos um Primeiro-ministro para inglês ver! Só que quem vê o teatro português de fora fica enjoado. O pior de tudo é que a malta nem nota. Parece vivermos num país do faz de conta e numa democracia para inglês ver. Temos uma elite política mediana com tiques de rico homem e um povo alheio e sistematicamente alheado. O que os nossos políticos se permitem em Portugal seria ridículo numa Alemanha: Um primeiro-ministro em continua campanha eleitoral, uma ministra da educação autoritária e tão segura da sua fé que, ao ser entrevistada, até faz engasgar a entrevistadora, um governador do Banco de Portugal que se arma em representante da Organização dos Patrões e tem o desplante de culpar os desempregados pelo desemprego por receberem subsídio a mais.

Os nossos políticos conseguem viver bem com meias verdades. Constituem a classe que em nome e à custa do proletário consegue viver melhor em Portugal.

A entrega virtual dos PCs e outras vaidades governamentais ficam mal num PM que poderia ser um bom primeiro-ministro se não fosse o vírus inerente a certas elites portuguesas. Senhor PM, para quem pretende ser sério e quer ser levado a sério, fica-lhe mal tais bizantinices. Fica-lhe mal reservar para si o anúncio das boas notícias e deixar as más para os outros. É verdade que assim o povo é levado mas já não estamos no tempo em que o anunciador da má notícia era morto. Para mais, a oposição é tão fraca que o senhor não precisaria de usar de estratagemas cínicos para a vencer!

Se queremos um país moderno temos todos que mudar de mentalidade e tomá-lo a sério.

António da Cunha Duarte Justo

1 comentário:

JSL disse...

www.magalhaes.blogtok.com

O lado negro de uma oferta `ªa custa dos contribuintes, para encher os cofres a uma só empresa. Porque as outras só servem para pagar impostos.

Com que meios Sócrates?
Quem és tu?
Algum enviado especial do FMI?