Mais uma semana cheia. Congresso Padre António Vieira, quatro dias. E mais quatro lançamentos da NOVA ÁGUIA…
No de terça, em Fortaleza, não estive presente. Foi a Ana Margarida Esteves a representar-nos. Pelas notícias que já tive, correu bem. Todas as revista levadas, pelo menos, venderam-se…
O de quarta não foi bem um lançamento. Foi um debate: entre o José Neves e o Paulo Borges. Sobre “nação e nacionalismo”. Ou, talvez mais exactamente, sobre “quem de nós consegue ser mais anti-nacionalista”? Nesse campeonato, não há quem leve a melhor ao José Neves. Para ele, até apoiar a selecção nacional é uma atitude suspeita. O que acharia ele da proposta de uma selecção lusófona? Decerto, o pior possível…
Na quinta, houve, de facto, um lançamento, e logo no Congresso Internacional do Quarto Centenário do Nascimento do Padre António Vieira. Não houve foi muito tempo. Mas valeu a pena. Sempre deu para dar a conhecer este projecto a mais umas dezenas de pessoas…
Na sexta, ontem, já com o Congresso na sua recta final, ainda passei pelo ISCTE, bem ali ao lado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. De tal modo que fui a pé. Lá chegado, já me esperava o Eurico Ribeiro. Encaminhou-me para um outro Congresso: o Congresso Luso-Brasileiro de Empreendedorismo. Gente mais da área da economia, mas que, curiosamente, me pareceu bastante receptiva a este projecto. Mais até do que, em geral, as pessoas do Congresso Vierino…
Nada, contudo, de espantar. Como depois comentei com o Fernando Sacramento (que irá em breve agendar connosco um lançamento na Casa de Goa), o projecto da Convergência Lusófona tem um potencial económico que já muita gente antevê…
Às vezes é assim: a gente da Economia vê mais longe (ou, pelo menos, mais depressa) do que a dita gente da Cultura…
3 comentários:
Renato, quanto a mim isto não mostra que a gente da economia veja mais longe ou depressa do que a da cultura, mas apenas que, infelizmente, o que continua a tornar os projectos viáveis ou não são interesses económicos. Temos que lidar com isso, embora não seja propriamente uma visão economicista do mundo e da vida que os nossos manifestos e o nosso projecto de uma aproximação lusófona defendem...
Paulo
Claro que não! Estava apenas a comparar a receptividade nos dois Congressos...
Se bem que, como aliás está escrito da Declaração de Princípios e Objectivos do MIL, o projecto da Convergência Lusófona tenha, de facto, um potencial económico. Que convém não desprezar...
E também não sacralizemos a dita "gente da Cultura" (na qual me incluo): se entre ela temos os nossos maiores apoiantes, nela também temos os nossos maiores adversários...
A Cultura é um saco muito grande!
Abraço
Sim, sim, não sacralizo de modo nenhum intelectuais e cultos... Prefiro os analfabetos de coração simples e generoso aos eruditos ou pseudo-eruditos arrogantes que pululam por todo o lado.
E tenho nítida noção de que a Lusofonia só avançará por motivos fundamentalmente económicos... Cabe-nos compensar isso tanto quanto possível.
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