A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
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sábado, 22 de novembro de 2008
E que tal uma selecção lusófona?...
Evitar-se-iam humilhações como a desta semana...
E seríamos, então sim, com muito mais probabilidades, campeões do mundo...
Já para não falar nas Olimpíadas, e em todas as outras competições desportivas...
A União faz a Força!
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8 comentários:
Pessoalmente acho que o 6-2 só fez bem à vaidade de muitos jogadores e à vaidade colectiva posta pelos portugueses no futebol, como se não tivessem mais nada que prezar em si e motivos mais nobres para um patriotismo mais salutar.
Considero que o futebol é por vezes menosprezado como sendo uma forma de patriotismo menor.
Contudo, o futebol tem algo de especial em termos de patriotismo, tal como os desportos em geral, que é o conter em si o que se poderia chamar lei da vitória, em que é posto em jogo uma luta pela supremacia de uns povos sobre outros. Os nacionalismos, na sua essência mais histórica, pode-se traduzir como uma luta de poderes. Ao consituir-se como grupo homogéneo, é-o na defesa de uma identidade perante outros grupos.
O nacionalismo surgido como necessidade de união perante um mundo hostil é tanto mais forte quando uma nação se sente ameaçada. Tal como um ego é tanto mais egoísta quando mais se sente ameaçado em seu orgulho e auto-estima.
Se dantes a guerra era o momento em que se poderia ver uma nação realmente unida por uma rede de identificações comuns, que depois experimenta vitórias ou derrotas,
o desporto é dos poucos fenómenos em que se conserva intacta esta lei da vitória. Há uma troca simbólica profunda entre os povos, quando se trata de ver países jogar uns contra os outros.
O advento do desporto moderno não se pode dissociar do advento do estado de direito moderno, que trocou o conflito físico entre os homens, por um confronto regido por leis, o que se chama jogo, e que está na base de qualquer processo civilizacional. O estado de direito não elimina a violência, pois é a violência que suporta esse mesmo estado de direito gerido por leis, em que a violência é neste caso aplicada a quem não respeita as mesmas leis.
O Futebol é em síntese, o retrato perfeito daquilo que é o estado moderno, com o interesse extra de ser ainda possível ver em cena um confronto físico vivo, levando isto à catarse colectiva que todos conhecemos.
Trata-se aqui no fundo de sublimar uma pulsão de morte do ser humano, que se tem demonstrado ao longo da história por intermédio de uma luta de poderes intensa.
Será que podemos como seres humanos, algum dia ultrapassar este "instinto de competição", necessidade de domínio e poder a que freud chamou de pulsão de morte?
O estimado camarada Paulo Borges sugere um outro tipo patriotismo mais nobre e mais salutar, talvez, penso eu, apelando a identificações com valores mais espirituais e intelectuais subjacentes à cultura portuguesa. Contudo um tipo de identificação patriótica desse tipo, por muito louvável que seja, não pode talvez ser comparável ao lado mais corporal, competitivo catártico e selvagem porque não, que o futebol coloca em jogo. O futebol tem o elemento de tragédia e glória que não é possível menosprezar, e que sem ela as nações não são o que são.
Sobre isto recomendo a leitura de uma carta fabulosa que Einstein escreveu a Freud, perguntando se algum dia seria possível os homens deixarem de andar à guerra uns com os outros. Freud respondeu de uma forma ainda mais espectacular que aprofunda melhor certos aspectos que eu aqui apenas abordei ao de leve:
http://www.terra-quadrada.com.br/terra/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=82&mode=thread&order=0&thold=0
Este documentos que aqui divulgo se calhar não tem directamente a ver com o futebol, mas o futebol tem bastante mais a ver aquilo que nós somos enquanto seres humanos do que aquilo que talvez à partida imaginamos. Só o facto de trazer consigo tantas paixões humanas é um motivo para consideramos a importância do futebol e dos restantes desportos em geral.
Volto no entanto a ressalvar o meu respeito pela opinião do Paulo Borges, que defende talvez uma superação desse patriotismo competitivo, valorizando um nacionalismo mais fraterno e universalista ou, como está brilhantemente descrito algures na declaração de princípios do MIL, a superação de complexos de inferioridade e de superioridade.
Caro Joe
Sem embargo de, efectivamente, o nosso patriotismo não ter um "fundamento futebolístico", nem por isso deixo de apreciar o seu comentário. E de lhe dar muito razão. Aliás, eu sou daqueles que gosto de futebol. Assumo-o sem complexos...
Abraço MIL
Caro Renato,
Quem sabe não acordem e as vaidades esfriem?
Ganham muito dinheiro para equilibrar uma bola, enfiá-la na rede, ou não deixá-la entrar.
É engraçado, mas temos aí (nesse jogo especificamente) um componente, digamos, metafísico.
As vaidades de alguns daqui andaram esnobando o rei.
E está muito claro que na bola ninguém chega perto dele. Gênio.
Nesse jogo reconheceram, festejaram-no e parece que seu espírito baixo no "onze canarinho" e deu naquilo que se viu.
Os nossos se intimidaram na presença do rei.
Mas se alguém achar que a União não faz a Força, caminhará para o individualismo que o levará a ser um distinto, solto, livre e independente grão de areia de carbono puro rsrsrs
Sem tempo para mais, só esclareço que também gosto de futebol e que concordo com a leitura do Joe. Apenas digo que há que nos esforçarmos por ir mais além, mesmo sabendo que as multidões nunca acompanharão outros processos catárticos mais subtis e profundos.
Futebol: Corrupção e Alienação.
E os mimos dados aos bolistas irritam-me sumamente... meio torpe e podre por excelência esta devoção pseudo.religiosa pela "bola" está muito no cerne do presente estado estagnado de Coisas.
Mas justiça seja feita: quanto vale o seis a zero, frente à energia elétrica, das ondas do mar, comprovadamente e economicamente viável?
Lusofonia penso seja um projeto consolidado, devido as pessoas nele envolvidas.
E geograficamente temos o melhor espaço continental, americano do sul,plenamente pesquisado e produzindo bens de consumo renováveis a rodo... e se mais plantar mais dará; e da mesma forma a África, Oriente e tudo que já nos deu, especiarias e tudo.
Heranças e sábios sim.
Pois, se é verdade, por falar em Oriente, e caso tenha sido mesmo Ramakrishna Um Avatara, sabendo-se que uma das formações em trono de Um serão os doze discípulos, quando Avatara de Vishnu... Cristo, devido a Paixão... e dentre estes doze, de Ramakrishna, certamente um foi um português, da hierarquia, por exemplo de Vivekananda, o mais conhecido, sendo mesmo um dos doze, um luso que não me ocorre agora nem o nome de nascimento nem adotado, em que todos são terminados em "Anada"; Um luso de RamaKrishna...Que, por sua vez, equivale RamaKrishna, na tradição: primeiro Avatara Ariano Rama, 8 a 9 aC. e o mais recente e ainda atual no rito, Krishna.
Mas o que é que isso tem a ver com um jogo de futebol?
Como tudo, tudo e nada.
Todavia, enquanto futebol, jogo até certo ponto perfeito.
Duelando de duelar mesmo entre os dois...
E a catarse é o envolvimento coletivo, e a paixão, portanto?
E a "pulsão da morte" não seria o Ahankara Vedantino? o eu sou? Qualquer que seja o envolvimento emocional, no futebol tem 11 de cada lado, e em conjunto 22.
Estes números, por si já dizem tudo... 11 - 22 11 os gêmeos... 22 o fim da evolução, a síntese, o oroborus.
Realmente o futebol é um jogo iniciático... Semelhante à luta de Krisnha e Arjuna, no Bahavade Gitta.
O objetivo é o gool; e a honra do feito, cabe, no fundo, ao que vai ao fundo, que é a bola; aí enfiada por um dos 11 contrários rsss mas é de rir mesmo, vendo de ambos os lados um jogo de futebol.
E o que é a bola além de ser redonda?
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