A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 25 de outubro de 2008

Por achar pertinente e de utilidade, transcrevo o texto que foi publicado no
blogue "Rosa-dos-Ventos «santosnorton.blogspot.com»

A 5ª COLUNA DA LUSOFONIA

A 5ª coluna da lusofonia é, indubitavelmente, a Comunicação Social.Com os seus órgãos e os seus agentes, a Comunicação Social, salvo raras e honrosas excepções, é um factor de clivagem dentro das sociedades lusófonas e entre uns e outros. Ela actua em todos os sectores, desde a Literatura à Televisão, passando pela Imprensa e pela Rádio.Actuando de forma consciente uns, por seguidismo outros, os elementos desta 5ª coluna movimentam-se, principalmente, nos dois Países que mais responsabilidade têm na preservação da Lusofonia.O modo de actuar é bem insidioso, assumindo a forma de afirmações, insinuações e um mau tratamento despudorado da Língua. Despudorado, porque ao mau tratamento que se dá à Língua, embora a maioria o faça por ignorância e má formação profissional, os responsáveis com boa formação assistem impávidos aos erros que se cometem. Não me acredito que eles não detectem o erro quando um jornalista começa uma oração no pretérito perfeito e a termina no presente-do-indicativo; ou que substitua o condicional pelo indicativo ou que deixe de usar os verbos no futuro.Sei que alguns “democratas” irão dizer que isso são alterações que a Língua vai sofrendo e que são um sinal de vitalidade. Se isso é vitalidade, prefiro, então, a modorra das terras do interior onde ainda consigo ouvir português bem falado.Na realidade, para ouvir um português bem falado não tenho necessidade de me refugiar no interior de Portugal. Posso fazê-lo sempre que vou ao Brasil porque, doa a quem doer, no Brasil fala-se português melhor do que em Portugal. Estou a referir-me, logicamente, à classe média que é onde a Língua faz escola, na falta imperdoável e ridícula duma instituição que a normalize. Agora, que houve o Acordo Ortográfico, será uma boa altura para colmatar essa brecha, até porque a falta dele deixa de ser desculpa.
Os exemplos são infindáveis, mas irei mencionar apenas alguns que tiveram como palco da tragédia instituições que prestam Serviço Público ou que, pelo menos, deveriam prestar. Basta debruçarmo-nos sobre a RDP e a RTP.
Na RDP, temos a realizadora Madalena Balsa que apresenta excelentes programas mas que ao entrevistar uma escritora portuguesa que reside no estrangeiro e escreve em inglês, lamentou ela não ter sido traduzida “própriamente para português, foi traduzida para brasileiro”!...;
-temos a realizadora Ana Aranha, que além de nos presentear com alguns excelentes trabalhos, há pouco tempo nos apresentou um programa no aniversário da queda da cadeira de Salazar, para o qual convidou só figuras de “esquerda” e onde o Snr.Fernando Rosas, com a falta de isenção que lhe é habitual, afirmou que quando se deu o 25 de Abril Portugal tinha a guerra em África perdida. Ora, qualquer pessoa razoavelmente informada sabe que isso não é verdade. Para fazer essa afirmação tão peremptória será que ele esteve lá ou será que assistiu aos noticiários em Argel ou refúgios semelhantes?;
- temos os locutores, quase sem excepção, a dizerem Flórida em vez de Florida ( por coerência deveriam dizer New York e London em vez de Nova Iorque e Londres).
Na RTP, temos o Snr. Júlio Isidro a mencionar as letras das canções em “brasileiro”, temos o Snr. Francisco José Viegas a dizer, de Manaus, que “não há dúvida que aqui fala-se outra Língua” e, para fechar com chave-de-ouro, registo a “brilhante” e “educativa” actuação, neste palco de desgraças, do autor do programa “Cuidado com a Língua” (mais propriamente se deveria chamar Cuidado com o Autor) que, no programa da semana passada, ao dissertar sobre o vocábulo Cuba teve a ideia peregrina de afirmar que Colon deu á ilha de Cuba este nome porque era o nome que os indígenas usavam.
Mas o fenómeno, como acima disse, é comum a ambos os lados do Atlântico. Para as Rádios e Televisões do Brasil, é como se Portugal não existisse. Não transmitem música portuguesa, não exibem programas portugueses e quase parece que evitam falar de Portugal. Visto as Televisões estarem dominadas por descendentes de italianos este posicionamento não me surpreende. Temos bem perto de nós o exemplo da TV Record.
O que é isto, meus senhores?!...Isto não é só ignorância; é a forma típica de actuação de uma 5ªcoluna
Publicada por osiris em 9:45 0 comentários

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