A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 25 de outubro de 2008

O Largo da Graça

10. Dalai Lama e Tibete

Tenho andado com o livro " O Ensinamento do Dalai Lama", escrito por Ele mesmo. Nele se diz que o Budismo é uma doutrina que visa a eliminação do sofrimento - de si próprio e de todos os seres. Como se poderá lá chegar? Através da meditação, da contemplação, da reflexão, respeitando todo um conjunto de princípios e de práticas que não vou enunciar para não tornar muito longo o comentário.
Talvez se possa dizer que a principal orientação dada nesses ensinamentos é de que se deve amar mais os outros do que a si próprio. Servir os outros constitui-se no Budismo como a principal regra de vida.

Logo aqui, a clara relação que se pode estabelecer com uma dos mandamentos da mensagem cristã, "Ama o próximo como a ti mesmo", permite perceber que a mensagem budista tem infinitos pontos de contacto com a mensagem de Cristo.

Faz pouco tempo, ouvimos na televisão o nosso Presidente da República, o senhor Aníbal Cavaco Silva, dizer que não recebeu Sua Santidade, porque não lhe chegou nenhum pedido nesse sentido. Também não disse que se o pedido chegasse o receberia. Mas lá que ele perdeu uma boa oportunidade de conhecer uma pessoa especial com quem poderia aprender mais alguma coisa como, por exemplo, abrir mais levemente o sorriso, e de mostrar ao país que os Portugueses sabem bem receber os ilustres visitantes que se dignam cá vir, disso não há dúvidas.

As estrelas da companhia para o protagonismo neo-liberal são os ronaldos e companhia, sem ofensa para com o jovem futebolista. Mas quando se ignora um Homem que preza acima de tudo a compaixão, o amor e o serviço em prole da elevação comum, e se sobrevaloriza o pontapé na bola, então está tudo dito.

Quanto à causa do povo tibetano, devo confessar que não conheço muito da sua história, mas reconheço-lhe alguns pontos semelhantes aos da causa que guiou o povo Maubere à sua independência. Quer dizer, o direito de um povo poder decidir sobre o seu destino, num território que lhe foi usurpado pela força, parece-me uma causa de direito inalienável.

Ou será que estamos enganados?

Luis Santos

3 comentários:

Paulo Borges disse...

Caro Luís, o senhor Presidente da República mentiu com todos os dentes que tem na boca, porque o pedido de recepção de Sua Santidade foi-lhe feito pessoalmente por mim, com muitos meses de antecedência, num almoço em que ele recebeu em São Bento os responsáveis religiosos portugueses. Posteriormente, o mesmo pedido foi várias vezes formalizado através dos assessores para os quais nos remeteu. Esta é a pura verdade.

Estudo Geral disse...

A demagogia, a retórica e a mentira, são aliados próximos das práticas partidárias. Bem, pelo menos de algumas, para não meter tudo no mesmo saco. É triste.

Luis Santos

Ariana Lusitana disse...

Estão enganados, quero lá saber do Tibete.