A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Poema "chocante"...

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Poema do Menino Jesus

Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu tudo era falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque nem era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E que nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar para o chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que ele as criou, do que duvido." -
"Ele diz por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres."
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é por que ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre.
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontado.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos dos muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?

Alberto Caeiro

20 comentários:

Unknown disse...

Tornar inteiramente humano o menino Jesus é o natural, o homem haver-se esquecido disso é que (me) choca...

Paulo Borges disse...

Este poema não choca porque oferece visão e beleza em troca do que desconstrói.

Renato Epifânio disse...

De facto, o "respeitinho" é muito bonito...

Renato Epifânio disse...

Pergunto só o que aconteceria se um padre, ou um leigo, lesse este poema, tão "belo" e "natural", durante uma missa?...

Escusa de haver resposta. Todos a sabem...

Unknown disse...

Toda a vida é uma missa cantada meu Amigo.
E na missa da minha vida este poema tem certamente lugar.

Quanto ao respeito: um imenso respeito é o que eu sinto... por si, pela NA, por Tudo. Mesmo.
É, acho que era só isso que eu lhe queria dizer.

Renato Epifânio disse...

Anita

Não vamos brincar com as palavras, querendo, com isso, tapar o sol com a peneira...

A questão é apenas esta: não ofende este poema a consciência dos católicos convictos?

Se me provar que não há nenhum católico que se possa ofender com este poema, prometo que me converto a uma qualquer religião à sua escolha...

Unknown disse...

Este poema, vendo bem, são letras, meu caro.
Os católicos, antes de católicos são pessoas como eu e você, mesmo os que disso se esqueceram.
Converter-se a uma religião? Todos já nascemos convertidos à vida e ao Amor, senão não estávamos aqui.
Quer maior conversão, ou mais significativa, do que essa?

Brincar? Sempre. Não há para mim nada de mais sério.

Renato Epifânio disse...

Sim, tudo são "letras". Não há teses, razões e argumentos...

Por mim desisto! Por (de)formação filosófica há uma coisa que prezo acima de tudo: honestidade intelectual e coerência. É isso que me impede de "brincar" com as palavras...

Unknown disse...

"Sim, tudo são "letras". Não há teses, razões e argumentos..."

É o demasiado óbvio que por isso escapa à vista.

Compreendo... a minha de.formação é, infelizmente, inata.

Abraço.

jorge vicente disse...

este poema pode chocar a mentalidade de certos (a maioria?) dos católicos, mas tem uma beleza muito própria e libertadora.

para mim, nunca será chocante. será apenas um dos mais belos poemas de alberto caeiro. e aquele deus que a humanidade precisa.

um abraço
jorge

Renato Epifânio disse...

Caro Jorge

Apenas para esclarecer:
1. A mim o poema não me choca. Absolutamente nada.
2. Mas, a menos que o tomemos como uma mera "brincadeira", a verdade é que ele atinge, frontalmente, todos os dogmas católicos.
3. Não reconhecer isso é intelectualmente desonesto e esse era apenas o meu ponto...

Abraço MIL

Unknown disse...

A recusa das imagens evidentes

"Há um cipreste que se dissimula
No dia que nos leva pela mão.
E entre brasas de sol que ardem na rua
Uma pomba que faz de coração.

Voa: uma linha recta para a lua
Em sonhos que nos levam de balão.
Perversidade de uma paz futura
Onde só chegaremos de caixão?

E nada nos recorda esse futuro
Escondido atrás das nuvens que trouxeram
Ao nosso rosto os olhos prematuros
Das órbitas reais que nos esperam."
Natália Correia

Casimiro Ceivães disse...

Por mera curiosidade: o Alberto Caeiro publicou esse poema ou foi desenterrado do "baú"?

Renato Epifânio disse...

Tirado da net (o poema integra a série "O Guardador de Rebanhos"):


Um dos documentos mais interessantes do espólio de Fernando Pessoa (1888-1935) é sem dúvida o manuscrito de O Guardador de Rebanhos, autógrafo assinado por Fernando Pessoa e Alberto Caeiro, um dos heterónimos do poeta. Talvez não seja a mais importante peça do espólio, mas, como diz Ivo Castro no prefácio à edição deste texto, "por servir de sede completa a um dos seus grandes ciclos de poemas, por pôr em causa a versão do próprio Pessoa sobre a génese dos heterónimos, por fornecer amplos meios de corrigir o texto-vulgata do Guardador de Rebanhos, por documentar reveladoramente os métodos de trabalho e de criação textual do poeta e, finalmente, por se ter conservado na obscuridade nos últimos quarenta anos, desconhecido do público e da maioria dos pessoanos, - por esses motivos todos o presente manuscrito [...] merecerá sem dificuldade ser considerado uma das jóias da coroa".

Na verdade, este manuscrito parece à primeira vista confirmar esse "dia triunfal" a que se refere Pessoa na famosa carta a Casais Monteiro (13 de Janeiro de 1935) sobre a génese de O Guardador de Rebanhos e do seu heterónimo Alberto Caeiro:

"Num dia em que finalmente desistira - foi em 8 de Março de 1914 - acerquei-me de uma cómoda alta e, tomando um papel, comecei a escrever, de pé, como escrevo sempre que posso. E escrevi trinta e tantos poemas a fio, numa espécie de êxtase cuja natureza não conseguirei definir. Foi o dia triunfal da minha vida, e nunca poderei ter outro assim. Abri com um título - 'O Guardador de Rebanhos'. E o que se seguiu foi o aparecimento de alguém em mim, a quem dei desde logo o nome de Alberto Caeiro. Desculpe-me o absurdo da frase: aparecera em mim o meu mestre. Foi essa a sensação imediata que tive."

O Guardador é um ciclo de 49 poemas, que foi publicado na íntegra pela primeira vez em 1946, no volume intitulado Obras Completas de Fernando Pessoa. III. Poemas de Alberto Caeiro (Lisboa, Ática, 1946). O presente manuscrito inclui estes 49 poemas, escritos no mesmo tipo de papel, com o mesmo tipo de instrumento de escrita e a mesma caligrafia. Esta "unidade de escrita, de local e de tempo de concepção" parecem sugerir que este ciclo de poemas foi escrito de um jacto e "em êxtase". Mas uma leitura atenta do manuscrito permite mostrar que assim não é.

Em primeiro lugar, a letra caligráfica, muito igual e desenhada, não parece ser compatível com uma escrita inspirada e veloz. Em segundo lugar, em vez de um, temos vários instrumentos de escrita: foram utilizadas quatro canetas diferentes no corpo do próprio texto. E, por último, o grande número de emendas, feitas em diversos momentos, e utilizando sete materiais diferentes, desmentem "a suposição de ter o Guardador nascido com o texto em estado definitivo".

A encenação desse "dia triunfal" é ainda desmentida pelas várias dezenas de rascunhos e cópias intermédias conservadas no Espólio da BN. Estes documentos mostram que no processo de escrita do Guardador houve pelo menos três fases distintas: uma fase de rascunhos (versões existentes no espólio), uma fase de passagem a limpo (o presente manuscrito) e uma fase posterior de emendas (presentes neste manuscrito).

Outro aspecto a salientar diz respeito à datação. No final do manuscrito surge a data "1911-1912", com a mesma caneta utilizada na assinatura "Alberto Caeiro". No entanto, alguns poemas estão datados no final a tinta vermelha, a mesma tinta que é usada na assinatura "Fernando Pessoa", que vem a seguir à do heterónimo. Estas datas (entre Março e Maio de 1914) colocadas posteriormente no final dos poemas, parecendo ser as ficcionadas (a primeira que surge é a do famoso "dia triunfal"), são provavelmente as que mais se aproximam da realidade, se tivermos em conta as datas dos rascunhos existentes no espólio, de Março a Maio de 1914, embora algumas não coincidam. E se não coincidem, surge uma nova dúvida: serão também inventadas as datas dos rascunhos? Provavelmente não, mas em Pessoa nem sempre é fácil distinguir ficção de realidade.

O interesse da divulgação deste documento reside ainda no facto de, tendo sido ele a fonte do texto publicado pela Ática (para os poemas não publicados em vida), permitir ao leitor o confronto entre o texto publicado e o original que lhe serviu de base. A Ática optou pela lição inicial e não pela versão final, que é considerada a lição mais autorizada por ter sido a única que o autor não repudiou, embora, na verdade, nunca se possa vir a saber se a repudiaria mais tarde. Mas um texto poético é sempre um texto aberto, e ao editor cabe apenas a obrigação de respeitar a última vontade do autor.

Manuela Vasconcelos



P.S.: Já que estamos em matéria de esclarecimentos, esclareço o que um olhar fino (como o teu) terá percebido logo à primeira: com o meu epigrama, eu visava, sobretudo, o conceito de Portugal como "o menino Jesus das Nações" (o argumento subjacente era esse: assim como Cristo estava iludido ao pensar que com o seu sacrifício iria salvar a Humanidade, assim também Portugal se iludirá se pensar que, com o seu sacrifício, irá salvar o mundo…).

Abraço

Maria disse...

Em vez de "assim como Cristo estava iludido", não será mais rigoroso dizer "assim como Cristo, na opinião de alguns (muitos... poucos... não interessa...)estava iludido"?

Renato Epifânio disse...

Cara Maria

Fui eu quem assinei o epigrama. Logo, é a minha visão. Mesmo que não seja partilhada por mais ninguém, pouco me importa, tenho direito a ela...
De resto, sublinho que publico sempre as minhas opiniões em nome próprio. Por mais que isso às vezes me custe bem caro...

Maria disse...

Caro Renato Epifânio

Não me pareceu que o meu comentário punha em causa o seu direito de opinião... se assim foi, peço desculpa

Renato Epifânio disse...

Cara Maria

Não foi isso que eu quis dizer. Se foi isso que entendeu, peço desculpa... Num blogue, de facto, geram-se por vezes muitos equívocos!

Abraço MIL

Maria disse...

Caro Renato Epifânio

Estamos desculpados :)

Mil abraços

Ariana Lusitana disse...

Já sei onde podemos ir contratar censores.