A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

“Metafísica”, de Luís António Verney

A Imprensa da Universidade de Coimbra lançou em Junho a obra “Metafísica”, de Luís António Verney, com introdução e tradução de Amândio Coxito e fixação do texto latino de Sebastião Tavares de Pinho e Andreia Patrícia Seiça.“Metafísica” é o volume VI da colecção Portugaliae Monumenta Neolatina, um projecto de afirmação e valorização da língua latina como veículo e como um dos principais elementos estruturantes da cultura humanista, que contribuiu profundamente para a ideia e formação da Europa, com coordenação científica da Associação Portuguesa de Estudos Neolatinos – APENEL.A tradução baseia-se na edição De re metaphysica ad usum lusitanorum adolescentium libri quatuor, Lisboa, 1765, segundo Amândio Coxito “aquela que exprime o pensamento definitivo do autor sobre o tema”.“A obra de Verney que agora se publica, em edição bilingue e com anotações, faz parte de um conjunto de três obras de filosofia, sendo as duas outras a De re logica e a De re physica. Todas elas foram redigidas para instruir os jovens estudantes portugueses nas respectivas matérias, justificando-se, assim, o subtítulo comum: “ad usum Lusitanorum adolescentium” (para uso dos jovens portugueses)”, refere ainda o tradutor.Torna-se, assim, evidente que o seu autor “alimentava a esperança de que esses seus escritos viessem a servir como manuais nas escolas portuguesas para o estudo da filosofia, na sequência da orientação pedagógica do Verdadeiro Método de Estudar”, acrescenta. “Metafísica” inclui uma “Dedicatória ao Rei D. José”, onde Verney exalta o valor da metafísica, da filosofia em geral e da jurisprudência na administração dos assuntos públicos, e uma “Saudação aos jovens portugueses”, onde Verney se penitencia pelo facto de não ter publicado anteriormente a sua “Metafísica”, embora ela já estivesse há muito tempo redigida.A obra está depois dividida em quatro livros. O Livro Primeiro dedicado à história da Metafísica, o Livro Segundo consagrado à análise da origem, da natureza e da utilidade da metafísica em função das outras disciplinas, o Livro Terceiro que diz respeito ao tema das “primeiras verdades”, uma questão recorrente no século XVIII, e, finalmente, o Livro Quarto, onde Verney se propõe explicar certas expressões da metafísica escolástica, interpretando-as na perspectiva do empirismo.

Luís António Verney — cavaleiro da Ordem de Cristo e arcediago da Igreja Metropolitana de Évora — foi o maior representante do Iluminismo português. Nasceu em Lisboa em 1713 e faleceu em Roma em 1792, tendo sido pedagogo, polemista e filósofo.

Amândio Coxito é Professor Catedrático de Filosofia e investigador do projecto "Linguagem, Interpretação e Filosofia - LIF", do Instituto de Estudos Filosóficos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

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