A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Estatuto de nacionalidade a luso-descendentes da epopeia marítima!

O projecto que passo a divulgar seria o princípio da materialização de uma utopia: medida de Concessão de Nacionalidade Portuguesa/CPLP a cidadãos descendentes de portugueses em zonas de influência lusa por intermédio do antigo império Ultramarino.
Esta medida teria as vantagens de restaurar a influência lusa pela via pacífica, da cultura e da língua, fazendo justiça aos povos que por vicissitudes do destino deixámos para trás, mas que igualmente foram receptáculo de influências positivas e genéticas da nossa passagem.
Refiro-me aqui aos cidadãos que possam comprovar a sua luso-descendência ao longo dos cerca de 500 anos, e que naturalmente desejem rever-se como tal, o que com a devida divulgação dos nossos valores e princípios se tornará mais fácil do que se possa pensar. A abrangência desta medida recairia aos luso-descendentes provenientes das antigas regiões ultramarinas da Índia, da Malásia, da China, da costa Africana, da Austrália (porque está provado que foram os Portugueses os primeiros a ali chegarem) ou da América do Sul.
A rede resultante de pessoas com um interessante passado comum, e a quem fosse concedida a possibilidade de serem legalmente Portugueses ou da CPLP, iriam trazer enormes vantagens quer ao nosso país bem como aos outros países da comunidade, começando ao nível económico pelo crescimento do Turismo, assim como ao alargamento de outras possibilidades de negócio por via de relações privilegiadas. Por outro lado seria uma grande mensagem de fraternidade e de justiça, jamais vista no mundo e impossível de ser copiada pelos outros povos, dadas as suas idiossincrasias muito próprias que levaram a uma fraca ou inexistente miscigenação e às suas práticas "europocêntricas" ou "americocêntricas" que deixaram marcas negativas muito fundas e reactividades difíceis de ultrapassar.
Ao nível político resolveria o problema da imigração no âmbito da EU, dado que os luso-descendentes deixariam de ser imigrantes e teriam a legalidade do estatuto de cidadãos nacionais ou da esfera lusófona e por consequência Europeia. Os países/regiões fora da esfera da CPLP onde se encontram, poderiam tirar vantagens da rede de negócios estabelecida e que os faria evoluir sustentadamente.
Há com isto vantagens económicas ao nível "material", culturais e emocionais do ponto de vista "imaterial" ou "espiritual". Pode ser mesmo o início do próprio 5º Império, que o seria das pessoas, uma globalização de vontades e de iniciativas ao invés dos impérios territoriais castradores, que sempre foram uma subjugação a um conjunto muito limitado de vontades e que por isso soçobraram.
Em virtude dos problemas financeiros observados, chego à conclusão que os modelos sociais/económicos tentados estão a comprovar a sua ineficácia com incongruências ao nível estrutural e conceptual, são utopias que apenas dão uma visão muito estreita da realidade e que obrigam a outras utopias.
Sendo assim é chegado o tempo de mostrarmos uma alternativa credível que permita quer criar condições para o empreendedorismo ao nível das ideias e dos negócios, e para a tolerância ao nível das diferenças e das culturas que compõem o Mosaico Humano!

Eurico Ribeiro

9 comentários:

Ariana Lusitana disse...

Desafio, quem aceite, a mostrar que esta proposta não vem do património do socialismo de direita. Mais, parece-me nacional-socialista.

Casimiro Ceivães disse...

Parece-me nacional-capitalista, mas enfim... Nihil Obstat, excepto que não é exequível.

Ariana Lusitana disse...

É nacional-socialismo desarrumado. Lembra-se de Hitler e dos Sudetas? E da prova de arianidade? Pois. Aqui apenas são usados noutro sentido mas, no essencial, são os mesmos princípios.
Não é exequível como é estupidez política, um vigésimo (não sei se exagero) do mundo passaria a ser português. E o motivo até arrepia: "Esta medida teria as vantagens de espalhar o antigo domínio luso pela via pacífica da cultura e da língua". O antigo domínio?
Agora imagine que dava uma tara semelhante a outras nações? Dispenso o meu passaporte marroquino, saudita ou israelita. Mas com uma busca genética por 500 anos de antepassados meus, talvez tivesse direito até a um passaporte da Papua-Nova Guiné.

Casimiro Ceivães disse...

Ariana, era mais ou menos o que eu queria dizer.

A ideia de que os "emigrantes" (pois passariam a ser algo como isso) são um excelente meio de assegurar ligações de poder foi aliás muito usada pelos alemães (mesmo antes de Hitler). Mas em termos práticos, tirando alguns brâmanes indianos, não vejo que acontecesse nada.

É como ser, aqui no rectângulo, "descendente de Afonso Henriques": quase todos os grandes genealogistas estão de acordo em que a população portuguesa o é a 99,9%; mas só cerca de 2000 pessoas o podem provar documentalmente (enfim, sem testes de ADN...)

Casimiro Ceivães disse...

Exceptuo os brasileiros do que disse atrás. Conheço um homem espantoso que a partir de um emigrante português do séc. XVII levantou 12.000 descendentes vivos.

Mas mantem-se o essencial.

Ariana Lusitana disse...

O que disse lembra-me um esquecimento ideológico dos nossos dias, o de que a esquerda deixou fortes nacionalismos expansionistas, mas sempre que se diz "nacionalismo" logo a seguir alguém grita "direita". Isso e achar-se que só a esquerda quer o progresso e é revolucionária e também a campanha de desinformação que quer confundir todos os nacionalistas com uma minoria que espanca imigrantes e é rejeitada por nacionalistas sérios, que são cidadãos cumpridores da lei e da ordem.

Estes testes serão diferentes daqueles que pretendem os franceses para expulsar imigrantes? A ciência ao serviço da estupidez, à custa dos contribuintes.

José Miranda disse...

Somos todos primos, cá no planeta, e cada vez mais. Cada um de nós tem biliões de antepassados há poucos séculos atrás, aritmética simples.
O que poderá fazer sentido, se for criado o "passaporte lusófono", é que ele seja concedido a quem fala português. Seja qual for a sua ascendência, se fala português, é lusófono!
Fernando Pessoa dizia que uma língua é uma sociedade secreta; de facto os que a não falam estão de fora-- mas isso dos antepassados, por amor de Deus!

Casimiro Ceivães disse...

Ariana, de acordo... o ADN de que eu falava era outro mais comedido: é que, como disse uma vez uma Rainha de França ao Rei seu marido: "você, meu caro, pode fazer bastardos; eu, faça o que fizer, só faço legítimos" :)

José Antonio, biliões de antepassados teóricos. Mas, sem recuar até às Evas pré-históricas: a consanguinidade regional é elevadíssima. Se um nosso antepassado de há 4 ou 5 gerações tiver nascido numa aldeia, o mais certo é que nos séculos anteriores todos os seus ascendentes sejam uma intrincadissima rede de primos...

Exceptua-se Lisboa, a "desvairada Lisboa", e talvez o Porto e o Algarve litoral...

Casimiro Ceivães disse...

José Antonio:

Referi Portugal, mas é o mesmo em quase todo o mundo. Excepto as zonas de marinhagem mediterrânica, e semelhantes na Ásia, talvez. E exceptuando o Brasil e os EUA, mesmo nestes em menor grau como é obvio. Isto, digamos, em qualquer coisa como "as dez gerações anteriores à chegada às grandes cidades", o que faz uns 250/300 anos, mais as normalmente duas a quatro gerações, no máximo, de antepassados urbanos (fora das 'classes altas'...). Quatro séculos é pouco historicamente, mas é o suficiente para uma memória de enraizamento e talvez muito mais...