Programa do Congresso
Dias 6 e 7 de Outubro de 2008, Fundação Calouste Gulbenkian
2ª feira, 6 de Outubro
Auditório 2
9h30 - Sessão de Abertura
Rui Vilar
Guilherme d’Oliveira Martins
Sua Excelência o Ministro da Cultura
Sua Excelência o Presidente da Assembleia da República
10h15– 1º Painel – Europa e História
Moderador : Rui Alarcão
Dulce Martinho
A Europa e a “excepção” francesa segundo Eduardo Lourenço
João Tiago Pedroso de Lima
Imaginar a Europa: de Sujeito a enjeu da História
José Eduardo Franco
Espelho e Mito: A ideia de Europa em Eduardo Lourenço
Mendo Castro Henriques
Eduardo Lourenço , o português sem fronteiras
11h30 – Intervalo
12h00 - 2º Painel – Divulgar Eduardo Lourenço
Moderador: José Carlos Vasconcelos
Dália Dias
Divulgar Eduardo Lourenço
Carlos Câmara Leme
O Entrevistado e o Entrevistador - Ou de como Eduardo Lourenço nos Devorou e nós o Devorámos
João Francisco Santos
Crítica e clínica em Eduardo Lourenço: uma análise didáctica do português contemporâneo
Sérgio Quaresma
O papel das elites e o (ab)uso da História na construção labiríntica da identidade nacional
13h00 – Almoço
14h30 – 3º Painel – Cultura Portuguesa
Moderador: Adriano Moreira
Carlos Leone
O exílio como cultura política portuguesa
Guilherme d’Oliveira Martins
Eduardo Lourenço herdeiro da Geração de 70 e da primeira Seara Nova
Ingemai Larsen
Dançando na corda bamba: Mito e mitologia nacional na obra de Eduardo Lourenço (ou: como Eduardo Lourenço sobreviveu o golpe mortal dos construtivistas)
Margarida Calafate Ribeiro
O Fim da Excepção Atlântica: culturas em línguas portuguesas
Paulo Borges
O Labirinto da Saudade e o Fio de Ariadne do Instante
Renato Epifânio
De José Marinho a Eduardo Lourenço, passando por Álvaro Ribeiro e Agostinho da Silva – breve reflexão sobre o nosso “atraso”.
Romana Valente Pinho
Eduardo Lourenço e a análise da ideia de Razão em António Sérgio
Victor K. Mendes
Leitura e nacionalismos em Eduardo Lourenço
16h30 – Intervalo
17h00 – 4º Painel – Literatura e Crítica Literária
Moderador: Almeida Faria
António Lobo Antunes
Ana Maria Almeida Martins
Antero de Quental e Eduardo Lourenço: textos de polémica
Annabela Rita
Eduardo Lourenço, crítico literário
Fernando Pinto do Amaral
Eduardo Lourenço - a escrita e o «claro enigma» do mundo
Maria das Graças Moreira de Sá
Eduardo Lourenço: Teixeira de Pascoaes e a Saudade
Onésimo Teotónio Almeida
O ensaio de Eduardo Lourenço: Existo, logo penso (e sinto)
Roberto Vecchi
A excepção portuguesa e a soberania do crítico: Eduardo Lourenço e o ensaio como forma do trágico
3ª feira, 7 de Outubro
Auditório 2
9h30 – 5º Painel – Teoria Politica
Moderador: António Barreto*
António Braz Teixeira
Democracia e Socialismo em Eduardo Lourenço
Luís Machado de Abreu
Nos labirintos do poder impotente
Manuela Cruzeiro *
O Pensamento Politico de Eduardo Lourenço
Miguel Real
Eduardo Lourenço e o conceito de "colonialismo orgânico"
Paulo Ferreira da Cunha
Eduardo Lourenço e o Socialismo (Democrático)
11h00 – Intervalo
11h30 – 6º Painel – Literatura e Critica Literária
Moderador: Lidia Jorge
Ana Cristina Marrucho
Um texto sobre o “Orfeu” e a “Presença” – ensaio sobre a cegueira ou a revolução do discurso crítico em Portugal
Ana Nascimento Piedade
Eça e Pessoa no Labirinto de Eduardo Lourenço
Carlos Reis
Eduardo Lourenço Queirosiano
Maria de Lourdes Soares
Encontros de confrontação que nos faltam: Eduardo Lourenço e Maria Gabriela Llansol
Patricia Sacadura
A Vida da Metáfora na escrita diarística de Eduardo Lourenço
13h00 – Almoço
14h30 – 7º Painel – Filosofia e Ensaismo
Moderador: Helder Macedo
Celeste Natário
O existencialismo: diálogo entre Eduardo Lourenço e Vergílio Ferreira
João Barrento
As pedras brancas de Eduardo Lourenço - Para uma fenomenologia do ensaio
Jorge Croce Rivera
Enigmática e Situação no pensamento de José Marinho e Eduardo Lourenço
Maria Manuel Baptista
Pela mão de Heidegger e Lacan…Ontologia e imaginário em Eduardo Lourenço
Teresa Rodrigues
Eduardo Lourenço hermeneuta do imaginário
Viriato Soromenho Marques
Representações da América no Pensamento de Eduardo Lourenço
16h30 – Intervalo
17h00 – Sessão de Encerramento:Testemunhos
Moderador: Guilherme d’Oliveira Martins
Ana Costa Lopes
Fernando J.B.Martinho
Gastão Cruz
Helder Macedo
João Bénard da Costa
José Saramago
José Carlos Vasconcelos
Manuel Alegre
Maria Helena Rocha Pereira*
* a confirmar
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
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1 comentário:
"A heterodoxia não é fácil. Serviço divino a poucos cometido, paga-o a moeda que os deuses amam: a amargura e a solidão. Obedientes a um único mandamento, o de não recusar para as trevas aquilo que se vê na luz, essa exigência dá aos heterodoxos uma aparência inequívoca de dureza. Porque o Senhor é um só e os amigos, a mulher, o pai e a mãe não lhe guardam fidelidade, o heterodoxo não pode fazer outra coisa que declarar que "pai e mãe e amigos" são os que servem o deus e não aqueles que o mundo aponta segundo a carne. Mas trocar os amigos, o pai e a mãe, pela loucura invisível da Verdade, é ofender o mais originário dos mandamentos, o grito mais veemente da caridade animal e por isso o preço da ofensa é pago em amargura e solidão. E na boca daqueles cujo espírito é paz e cujo coração está cheio duma piedade comovida pelo destino de cada homem, o deus da heterodoxia pôe a palavra "guerra". Porque a paz do mundo é a negação do homem, os que amam o homem a ponto de se consumir nessa talvez inútil paixão, declaram que vêm trazer a guerra".
(excerto publicado no blogue "Portugal dos Pequeninos" em 8/2/06).
Tenho pena de lá não estar!
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