A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Apenas uma breve nota: sobre os "herdeiros"...

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Como todos os admiradores da obra de Pessoa, tenho acompanhado com perplexidade as desventuras do seu espólio...
Como é sabido, os seus "herdeiros" queriam vender parte deste. Face ao escândalo, o Ministério da Cultura lá resolveu actuar...
O meu ponto é apenas este: os Autores (assim mesmo, com A maiúsculo) apenas deixam como herdeiros (sem aspas) os de espírito. Não os de sangue...
É escandaloso que os ditos "herdeiros" (os de sangue) queiram privar dos verdadeiros herdeiros (os de espírito) uma Obra. Seja de Pessoa, seja de qualquer outro Autor...
Aqui sim, devia-se aplicar o princípio da "nacionalização". Mal um "Autor" morra, a sua Obra deveria ser de imediato nacionalizada. E sem direito a recurso. Nem sequer a direitos de autor...

4 comentários:

Casimiro Ceivães disse...

Renato: sem distinguir entre o rascunho da carta à namorada, a obra-prima absoluta do soneto e a receita de bacalhau à braz?!

Só que: quem separa umas de outras?

(ai ai, por estas e outras é que não há uma musa para os juristas...)

Registo de interesses: eu sou genealogista. O que não dava para pôr a mão em milhares de espólios de pessoas falecidas que eu cá sei(génios ou não...), e que provavelmente os herdeiros deitaram ao lixo!

A verdade é que também não me agrada a ideia dos espólios "em vida", geralmente através de fundações...

Não sei que diga.

Ah, outra coisa: segundo registo de interesses, vou de vez em quando à feira da Ladra. Onde já encontrei, a preço de abóbora, coisas várias que lá não edviam estar, às vezes à chuva e ao pisar de quem passa: desenhos, manuscritos, autógrafos, de pessoas que provavelmente já ouvimos falar. Até de uma rainha, até do Maurício da "Mónica", a banda desenhada brasileira. É uma pena. Às vezes resgato-as, mas depois não sei que lhes faça. Outras não levo dinheiro comigo, ou não o tenho mesmo, e nada posso fazer.

Toda a morte é um drama.

Abraço

Renato Epifânio disse...

Obviamente, distinguido...

Acreditando eu em "génios" (ou "homens superiores"), sei perfeitamente que nem tudo o que estes fazem os honra...

Dito isto, sei que é tudo muito complicado (começando por quem distingue/ separa...). Nós na AAS temos esse problema. O Agostinho deixou uma montanha de papéis. Como está em papel...

Hoje há mais possibilidades. Eu, por exemplo, escrevo muitas coisas no blogue que jamais escreveria numa "Obra".

Dito isto, e já que hoje estou virado para a iconoclastia, não acho que todos os livros sejam "sagrados". Quanto entro em livrarias, cada vez mais, só quase vejo lixo. Por mim, podiam ir para a fogueira...

É que o lixo esconde muitas vezes as pérolas...

Mas quem separa?...
O "mercado" não é certamente...

Jesus Carlos disse...

Só dar cumprimento ao previsto na lei: o Estado, caso o invoque, é sempre comprador preferencial - parece é que os herdeiros já meteram um advogado, a escudar-se em não sei que lei europeia que protege a concorrência e a «livre circulação destes bens»...
Primeiro há que avaliar estes manuscritos, a que, segundo os herdeiros, Pessoa não encontrou valor literário. Como nem os herdeiros, nem Pessoa, são especialistas da obra do poeta... não os devemos ouvir.
Avalie-se e, caso sejam manuscritos de inequívoco interesse cultural e patrimonial, aplique-se a lei.

Aproveite-se a deixa... e cumpram os intelectuais portugueses a sua função: a de recordar aos mercantilistas europeus que a cultura e o património das nações não são refrigerantes.

Casimiro Ceivães disse...

Bem, começando pela iconoclastia eu não entro em livrarias a não ser por livros técnicos, e cada vez mais raramente... Nem sei se são lixo os livros; lixo é o aspecto de supermercado que esses sítios cada vez mais têm.

Mas tenho a sorte de ter vivido a vida toda em cidades com alfarrabistas... Aliás, eu propunha, para a Europa, estes dois indicadores de civilização, e não seriam precisos mais: número de alfarrabistas por milhão de habitantes e percentagem de livros publicados em edições de bolso...

O resto - espólios e direitos de preferência - são um sarilho sem solução. Neste caso do Pessoa, claro que a parte que mais me interessa é a do Crowley: ah se eu fosse rico :)