A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Texto que nos chegou...


Dedicado à Nova Águia


Portugal é um poeta.

Não um conjunto de pessoas que escrevem uma história. Portugal é uma alma. Um poeta. A história que Portugal escreve nunca aconteceu. Há quem diga que nunca acontecerá.

Portugal não sofre do sindroma de personalidade múltipla: Portugal é, sim, bipolar.

Portugal já foi analisado nos mais subtis divãs e tratado pelos mais rigorosos cientistas. Mas Portugal é ainda poeta. Poeta menor, talvez, em busca da velha inspiração, mas ainda poeta.

Por vezes, Portugal gosta de recordar poemas antigos, folheá-los, decorá-los até. E sempre que o faz, Portugal sente já não ser capaz de compor a beleza de antigamente e resigna-se ao estatuto de poeta decadente. Alegra-o um pouco mais o facto de “poeta decadente” ser uma invenção sua, bela no sentido melancólico do termo, bela. Mas mesmo assim Portugal tem saudade de si mesmo. Saudade. Portugal tornou-se uma rima.

O seu medo é justificado. O Editor já não o elogia, nem tanto acha piada à sua saudade de coitadinho: para ele Portugal é um ex-poeta em fase de negação e nem sequer percebeu que hoje os poemas já nem se escrevem com pena. Portugal sente-se obsoleto. Não poeticamente obsoleto: verdadeiramente obsoleto.

Portugal era um poeta.

Primatologista

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