A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 13 de setembro de 2008

Ser patriota, decerto, para todos nós...

Eis a tese:
Ser patriota, decerto, para todos nós
Em trans-patriota ser se cumpre

Eis a objecção:
Mas para, do caminho, a “superação” se fazer
Importa primeiro percorrê-lo, passo a passo

Eis a pergunta:
Se, a “mediação” Pátria, a priori recusamos
Como poderemos, “trans-patriotas”, vir a ser?

5 comentários:

Paulo Borges disse...

Caro Renato, por mim repito o que já disse: a pátria só é mediação na medida em que houver uma atitude trans-patriótica; de outro modo, deixa de ser meio para ser um fim em si. Não há que fazer o caminho da pátria e depois superá-la: a superação é o próprio caminho. Trancender a cada momento a pátria no universal é o que verdadeiramente a funda, nutre e lhe dá sentido nas nossas vidas. Creio que só o trans-patriotismo é patriótico.

Renato Epifânio disse...

Paulo: se tu me dizes que a "Pátria" não é a realidade última, concordo. Mas se queres dizer que é uma mera "ilusão", ainda que "benéfica", já não te acompanho...

Paulo Borges disse...

Não estava a falar disso: essa é outra dimensão da questão, a metafísica, na qual é mais difícil chegarmos a acordo. Todavia, recordo que desde há muito ando a pensar a "ilusão" como "i-lusão", jogo criador... Há caminhos do meio, ou seja, de transcensão, entre ser e não ser... que não é a questão, perdoe-me o grande Shakespeare!

Renato Epifânio disse...

OK, deixemos então essa questão de lado. Pergunto-te apenas se aplicas a mesma grelha ontológica ao "ser lusófono" - ou seja, pergunto-te se, para ti, só o trans-lusófono é verdadeiramente lusófono?

Paulo Borges disse...

Penso que tudo o que não é a realidade última ganha tanto mais realidade quanto mais tender para essa realidade última que, seja lá o que for, decerto é uma/una e portanto uni-versal. Nesse sentido, creio que a verdade da lusofonia - e sobretudo da lusofonia, pelo seu universalismo mais evidente - está em ser trans-lusófona, em tender para uma comunidade fraterna entre todas as culturas. Aliás é isso que assumimos nos manifestos da Nova Águia e do MIL.

Ainda quanto à ilusão: o que torna a meu ver uma coisa ilusória, em sentido negativo, é fazer-se dela um valor e um fim em si, ou uma realidade em si e por si, perdendo de vista a sua dependência e relativização a uma realidade última. Nisto, muito simples, se resume toda a questão.